quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA : A construção de uma escola competente, democrática e de qualidade é uma exigência social.





DEPARTAMENTO GERAL DE ENSINO

Como falava Anísio Teixeira.


"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra.


A ESCOLA.

Somos responsáveis por sua construção, não podemos imaginar que será possível concretizar Projeto de escola sem a decisão política dos órgãos governamentais de implementar medidas adequadas. Sozinha, a escola não pode cumprir sua tarefa social, até porque ela não existe isolada do contexto.
Os aspecto que tem sido considerado nas discussões sobre a escola democrática nas reuniões do Conselho Escolar em Itaguaí, diz respeito à sala de aula, à democratização do processo pedagógico, da relação professor/aluno, aluno/aluno, aluno/conhecimento, aluno/comunidade.

Diz respeito também à utilização de metodologias participativas centradas, não na atividade do professor, mas no trabalho do aluno. Aqui também consideramos a flexibilidade dos planos e currículos, de modo a contemplar interesses emergentes.

E também não ficando de fora a discussão sobre um processo democrático de avaliação da aprendizagem, tema esse gerador para o ano letivo de 2011 em nosso Município, preocupado não apenas em constatar as deficiências do aluno para decidir se ele será aprovado ou não, mas uma avaliação diagnosticadora, interessada em saber o que o aluno não aprendeu e por que não aprendeu, com o objetivo de que sejam tomadas decisões que permitam a ele apropriar-se do conhecimento.

A discussão sobre a escola democrática certamente não se esgotará no ano de 2011, no entanto estes aspectos será centralizado em todas as UEs em torno desta importante questão.

Um segundo aspecto da democratização, mais abrangente, refere-se à concepção de que para se democratizar a escola há que se democratizar a sua oferta. Isto significa que a escola deve universalizar a sua capacidade de responder às demandas, isto é, enquanto houver criança sem acesso à educação formal por falta de vagas, não podemos falar que em nosso país temos uma escola democrática. Relacionado a este aspecto está a questão de garantir a permanência do aluno na escola. Não basta apenas criar vagas para todos. Dados estatísticos revelam que de cada 100 crianças matriculadas na primeira série, apenas 33 concluem o primeiro grau, e destas apenas 05 chegam ao 9° anos sem repetência. "Embora se saiba que no decorrer da década de 90 houve uma substancial melhoria nos índices de evasão e repetência, a situação ainda permanece grave. A cada ano, milhares de crianças e adolescentes abandonam a escola sem ter completado o ensino fundamental. O que é feito delas? Podemos chamar de democrática uma escola que exclui tantos alunos? Se pensarmos que este problema se localiza muito acentuadamente na escola pública, a situação nos parecerá ainda mais cruel, visto que são as crianças das classes populares as mais atingidas, sendo estas exatamente as que mais necessitam da escola para sobreviver ou melhorar suas condições de vida. Ao manter estes mecanismos de seletividade a escola passa a servir como instrumento de reforço às desigualdades sociais. Portanto, além de criar vagas para todas as crianças em idade escolar, é preciso pensar formas de garantir sua permanência na escola até que ela complemente sua educação básica."

Moacir Gadotti. Uma só escola para todos. Petrópolis: Vozes, 1990.

DGE - Departamento Geral de Ensino

Diretora Geral de Ensino: Prof.ª Cristiane Regina de Fátima Fiorotti

Assessora Pedagógica. Profª. Lidiane Hilário

Coordenadora de Ensino: Profª. Francisca Auxiliadora

Coordenadora do Conselho Escolar. Profª. Eliete Gomes Mendes