quarta-feira, 10 de junho de 2009

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: E. E. M. Gal. Hildebrando B. Melo. PROJETO “Semeando Valores para um crescimento Sustentável”

ENTRADA PRINCIPAL DA UE.

Diretora Geral. Profª. Tereza de Fátima Machado

APRESENTAÇÃO:

A Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação ao ser promulgada não encontrou a E. E. M. General Hildebrando Bayard Melo estagnada ou vivendo do passado. Muitos dos seus projetos e atividades, há mais de anos, já estavam incorporados à Estrutura Curricular e à dinâmica do processo ensino-aprendizagem.
Acredito na construção de um PPP coletivo, onde tenha objetivo de resgatar a experiência de vida do aluno, que aliada a de seus responsáveis e incorporada ao Projeto Central


“Semeando Valores para um crescimento Sustentável”, dá consistência à identidade da Escola, contribuindo na recuperação e no desenvolvimento da autonomia, promovendo situações de incentivo aos professores e alunos.


HISTÓRICO – Espaço de Memória:


A E. E. M. General Hildebrando Bayard Melo foi fundada em 06 de janeiro de 1969 com o nome de Escola Estadual Ilha da Madeira; situada na Estrada Joaquim Fernandes nº 21, no bairro da Ilha da Madeira, município de Itaguaí e no Estado do Rio de Janeiro. Contou com a diretora Maria Áurea Rodrigues Prata até 1970.


Em 1987 a escola passou por um processo de municipalização e teve o seu nome alterado para Escola Estadual Municipalizada Ilha da Madeira.


Em 07 de setembro de 1993 teve seu nome novamente alterado para o atual (Escola Estadual Municipalizada General Hildebrando Bayard Melo).


Nossa Escola está inserida em uma comunidade com poucos recursos materiais e que em sua maioria, vive da atividade pesqueira com uma pequena parcela de trabalhadores nas empresas situadas na redondeza, tais como: Pedreira Sepetiba, Porto de Itaguaí e no centro do Município (Prefeitura Municipal).


No ano de 2006 a Unidade Escolar passou por uma reforma onde adquiriu mais 02 (duas) salas de aula, com o propósito de atender os alunos da Escola Municipal Elmo Baptista Coelho, que deixaria de atender os alunos do 1º Segmento do Ensino Fundamental.


Em 2007 nossa Escola passou a atender somente as crianças da comunidade da Ilha da Madeira, devido à construção da Unidade Escolar E. M. Eider Ribeiro Dantas, no bairro Brisamar.


Neste mesmo ano a Escola criou o Conselho Escolar, como forma de integrar a família e a comunidade à Escola.


Em 2008 realizamos uma nova eleição para os membros do Conselho Escolar, que representará a escola no período de 2008 a 2010, esperamos que com a continuidade do Conselho e com as atividades específicas envolvendo os responsáveis, possamos criar parcerias com o intuito de sanar tal dificuldade e fortalecer os laços entre a Escola e a família.


* Entraves institucional-proposto: propostas - metas – Missão e Visão


→ Resistência ao novo por parte de muitos docentes;
- Insegurança de parte do corpo docente com relação às novas propostas;
- Falta de embasamento teórico e de condições objetivas para uma proposta contextualizada;
- Aulas mais dinâmicas, com práticas mais facilitadoras de aprendizagem;
- Criação de uma biblioteca atualizada para o professor;
- Atualização, formação continuada e noções básicas em informática dos docentes.

* Missão

Existimos para oferecer um ambiente inovador e métodos pedagógicos voltados para a responsabilidade sócio-ambiental, com o propósito de incentivar a autonomia dos alunos e melhorar constantemente o atendimento aos pais e comunidade.

* Visão

Queremos ser reconhecidos, no município de Itaguaí, pela excelência de nossas práticas educativas e pelo trabalho participativo, comprometido, criativo e inovador de nossa equipe.

* Crenças e Valores

A E. E. M. General Hildebrando Bayard Melo crê:

- No conhecimento contínuo e dinâmico e que a investigação é fundamental para a construção de tais conhecimentos;
- Que precisamos estar abertos às inovações, tanto no campo do conhecimento científico quanto no tecnológico;
- Na flexibilidade para a reestruturação da prática pedagógica;
- Na importância de se conhecer as características da clientela em que atua (alunos, pais, comunidade e fornecedores);
- Que a diversidade de valores e idéias contribuem para a construção de um trabalho em equipe;
- Na tranqüilidade e discernimento para lidar com os conflitos e adversidades;
- Na elevação do nível de aprendizagem dos alunos, aperfeiçoando a gestão participativa e fortalecendo a integração família-escola e comunidade.


CARACTERIZAÇÃO – Espaço de Diferenças:

* Rede física

A Escola tem uma área livre de aproximadamente 228 m2 , uma área coberta de 372 m2 e possui a seguinte distribuição:


Ÿ 4 salas de aula;
Ÿ 1 sala de Leitura/ Informática;
Ÿ 1 sala de Direção, conjugada com a Sala de Professores;
Ÿ 1 sala de Secretaria, com Almoxarifado;
Ÿ 1 cozinha;
Ÿ 1 refeitório;
Ÿ 1 sala de depósito de merenda;
Ÿ 3 banheiros (1 masculino e 1 feminino para os alunos e 1 para os funcionários);
Ÿ 1 parquinho;
Ÿ 1 pátio descoberto.





EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA

ESCOLA – Espaço de Inclusão:

A escola inclusiva implica uma nova visão de mundo, que favoreçam a interação social e a opção por práticas heterogêneas. A escola busca capacitar seus professores, preparar-se, organizar-se e adaptar-se para oferecer educação de qualidade para todos inclusive aos educandos que apresentam necessidades especiais.
É fundamental que cada professor se sinta desafiado a repensar o tempo pedagógico, analisando, se ensina o que é de direito para os estudantes e se a seleção de conteúdos, capacidades e habilidades é de fato importante neste momento, considerando que esses estudantes são crianças ou adolescentes que apresentam características singulares nas etapas de desenvolvimento.
A escola inclusiva é uma tendência e uma necessidade. É considerada escola inclusiva aquela que abre espaço para todas as crianças, abrangendo aquelas com necessidades especiais. O principal desafio da escola inclusiva é desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, sem discriminação, respeitando suas diferenças; uma escola que dê conta da diversidade das crianças e diante de um diagnóstico prévio, ofereça respostas adequadas às suas características e necessidades, solicitando apoio de instituições e especialistas quando isso se fizer necessário. É uma meta a ser perseguida por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento de uma sociedade democrática, justa e solidária.
A qualidade do processo de integração depende da estrutura organizacional da instituição, pressupondo propostas que considerem:
- Grau de deficiência e as potencialidades de cada criança;
- Idade cronológica;
- Disponibilidade de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;
- Condições socioeconômicas e culturais da região;
- Estágio de desenvolvimento dos serviços de educação especial já implantado nas unidades públicas.
Para que o processo de integração dessas crianças possa acontecer de fato, há que se envolver toda a comunidade, de forma a que o trabalho desenvolvido tenha sustentação. É preciso considerar este trabalho como parte do projeto educativo da instituição.

CORPO DOCENTE – Espaço de Magistério:

A concretização dos princípios norteadores só irá acontecer se houver coerência entre as intenções manifestadas pelos professores e as atitudes – pessoais e coletivas – que os impulsionem no seu atuar cotidiano.
Refletindo sobre quê parâmetros atitudinais indicariam o seu comprometimento com os princípios, os professores elegeram:
- Considerar que o conhecimento é contínuo e dinâmico e que a investigação é fundamental para a construção desse conhecimento;
- Adotar, frente ao conhecimento, uma postura investigativa (inquietude, busca, soluções variadas);
- Ter, em relação ao conhecimento, a mesma postura que espera do aluno;
- Estar aberto a inovações, tanto no campo do conhecimento científico quanto no do tecnológico;
- Demonstrar competência técnica;
- Estar disponível, interna e externamente, para questionar as próprias verdades e para mudar;
- Estar flexível para a reestruturação da prática pedagógica (assumir-se como pesquisador e autônomo);
- Investir em sua atualização, exigindo da instituição condições que contribuam para a sua realização;
- Apresentar coerência entre as concepções teóricas e a prática pedagógica;
- Conhecer as características da clientela em que atua;
- Conhecer o cotidiano da comunidade escolar, estabelecendo relações com o campo conceitual trabalhado na escola;
- Perceber os múltiplos aspectos possíveis para a leitura da realidade e ser capaz de estabelecer as relações entre um fato e a multiplicidade dessa realidade;
- Considerar a existência de diferentes pontos de vista e opiniões sobre o mesmo assunto e exercitar o respeito a essas diferenças;
- Buscar desfazer-se de preconceitos que dificultem o falar e o ouvir na prática do diálogo, em diferentes instâncias escolares, associações e sindicatos;
- Acreditar que a diversidade de valores e idéias contribuem para a construção de um trabalho de equipe;
- Ser democrático, procurando assumir uma postura reflexiva acerca de problemas do cotidiano;
- Manter boa relação afetiva entre os grupos (colegas e alunos);
- Posicionar-se de modo a contribuir para a realização de ações que visem à transformação da realidade social;
- Ser crítico, criativo, ousado, confiar na efetividade de seu trabalho;
- Ser mediador entre o senso comum e o conhecimento;
- Promover a dúvida e desenvolver no aluno autonomia para buscar respostas às suas dúvidas;
- Estimular o levantamento de hipóteses, a capacidade investigativa do aluno;
- Promover a argumentação e a contra-argumentação entre os alunos;
- Propiciar ao aluno o confronto entre diversas soluções propostas pelo grupo, para um problema;
- Propor questões favorecendo o acesso e orientando o uso de diversas fontes de consulta;
- Valorizar a atitude crítica do aluno sobre o que ouve, lê, sobre o conhecimento;
- Demonstrar clareza de que os procedimentos de pesquisa devem ser construídos com os alunos;
- Considerar a vivência do aluno como base de troca para toda ação pedagógica;
- Valorizar as experiências e os conhecimentos trazidos pelo aluno;
- Demonstrar olhar sensível (que não passe apenas pelo verbal) para perceber as diferenças e necessidades de cada criança, respeitando-o como um “outro” – com suas diferenças, individualidade e subjetividade (demandas afetivas e cognitivas);
- Promover o bem-estar e o desenvolvimento da auto-estima do aluno trabalhando a identidade e a pertinência no grupo;
- Preocupar-se com a inclusão no grupo de crianças com diferentes dificuldades, respeitando-as;
- Estar flexível para desenvolver a prática dialógica, demonstrando interesse em ouvir o aluno, respeitando suas idéias, opiniões, experiências e bagagem cultural;
- Trabalhar a diversidade de valores existentes no grupo turma;
- Criar espaços de troca;
- Incentivar a partilha;
- Valorizar a cooperação;
- Buscar trabalhar com as famílias dos alunos;
- Perceber-se como agente potencial do processo de transformação das relações entre os homens em sociedade;
- Reconhecer a necessidade de organização na elaboração e apresentação dos trabalhos;
- Desenvolver estratégias pessoais de organização em relação ao ambiente e aos materiais;
- Demonstrar iniciativa para elaborar estratégias pessoais diante de situações-problema e empenho na busca de resultados;
- Valorizar a troca de experiências em diferentes grupos como forma de aprendizagem:
à Cooperando para resolver uma situação-problema e chegar-se a um consenso;
à Discutindo suas dúvidas;
à Incorporando soluções alternativas;
à Tentando compreender o pensamento do outro e respeitando-o, mesmo quando divergente.
- Valorizar a troca de experiências em diferentes grupos como forma de aprendizagem;
- Reconhecer a necessidade de estabelecer regras de convivência, demonstrando cooperação, solidariedade e respeito mútuo;
- Exercer o direito de manifestar seu pensamento;
- Exercer a avaliação e auto-avaliação em diferentes situações.

Ao demonstrar em sua prática pedagógica cotidiana esses parâmetros atitudinais, os professores estarão delineando e concretizando a orientação metodológica definida para esta proposta curricular.


FUNDAMENTOS DO PROJETO – Espaço de Cidadania

* Fundamentos legais.

As orientações apresentadas neste documento encontram apoio legal na Constituição da República Federativa do Brasil/1998, especialmente no inciso IV do Art.º 208, no Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, no seu artigo 208, inciso IV e principalmente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L.D.B.), promulgada pela Lei 9.394, de 20/12/96.

* Fundamentos teórico-filosóficos.

A proposta da escola está pautada nos PCNs, na LDB e nos grande pensadores Paulo Freire e Vygotsky.
Para Paulo Freire a educação libertadora incentiva a participação livre e crítica dos educandos e a partir das relações do homem com a realidade, vai se dando os atos de criação, recriação e decisão.
Enquanto no referencial construtivista o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade (sendo o sujeito considerado ativo), para Vygotsky, esse mesmo sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque constitui conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a construção do conhecimento e da própria consciência.
Para Vygotsky o sujeito do conhecimento não é apenas passivo, regulado por forças externas que vão moldando; não é somente ativo regulado por forças internas, ele é interativo.
A educação não pode ser alienante, deve-se respeitar a individualidade social e cultural de cada um de seus componentes, fazendo uma ponte de ligação entre os diversos saberes.

* Fundamentos metodológicos.

O Programa de alfabetização foi oferecido pela SMEC desde o ano de 2005 para atender as 1as séries Elementar e Complementar. A competência central do Programa é a decodificação, mas, para decodificar, o aluno precisa ter adquirido uma série de outras competências, que são:

* Quadro de competências da alfabetização.


1 – Fundamentos
— Consciência fonológica.
— Familiaridade com livros e textos impressos.
— Metalinguagem.
2 – Pré-requisitos
— Consciência fonêmica.
— Princípio alfabético.
3 - Requisitos
— Decodificação.
— Fluência.
4 – Desenvolvimento da leitura
— Vocabulário.
— Compreensão.
5 – Desenvolvimento da escrita
— O nível da letra: caligrafia.
— O nível da palavra: ortografia.
— O nível da frase: consciência sintática.
— O nível do texto: escrever e redigir.

O Programa de Ensino da Língua Portuguesa da Coleção ABCD tem como objetivo ajudar o aluno a dominar, usar e desenvolver o gosto pela Língua Portuguesa. A Coleção se destina aos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental (2ª, 3ª e 4ª séries), e seus professores; ao ensino regular quanto a programas de revisão, consolidação e aceleração da aprendizagem. A estrutura do Programa se articula entre leitura, escrita e expressão oral.

E. E. M. Gal. Hildebrando B. Melo


Estrada Joaquim Fernandes, n.º21 – Ilha da Madeira
Cep: 23826-640



Diretora Geral. Profª. Tereza de Fátima Machado

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