ENDEREÇO: Estrada do Teixeira, nº 02, Bairro Vista Alegre, Itaguaí/RJ. CEP: 23.820-270.
Diretora Geral. Profª.Joselma Tobias Paixão
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 8horas as 17horas.
NÚMERO DE VAGAS/ALUNOS: 168
FAIXA ETÁRIA: 4 meses a 3 anos 11 meses e 29 dias.
ESPAÇO FÍSICO
01 sala de direção
01 sala para Coordenação de Creches e Assistência Social
01 secretaria
04 salas de aula
03 berçários
04 banheiros para crianças dessa faixa etária
01 sala de estimulação
01 cozinha
01 lactário
01 refeitório
01 depósito de merenda
01 depósito de material de limpeza e higiene
01 depósito de materiais didáticos
03 banheiros para funcionários e visitantes (pais).
01 pátio interno coberto
E para subsidiar suas atividades pedagógicas a Creche possui como recursos também: parque infantil, televisores, aparelhos de som e DVD, computador com internet, impressoras, jogos didáticos, etc.
É um estabelecimento público pertencente à Prefeitura Municipal de Itaguaí e mantida com recursos municipais.
Pintando conto de fadas, em vez de quadros, Aparecida Azedo há muito deixou os pincéis de lado e adotou, como único instrumento de trabalho, a boa e velha varinha de condão.
Extraído da apresentação do livro. A pintura como conto de fadas
De autoria de Ivan Alves Filho
Edições Astrogildo Pereira, 2003.
BIOGRAFIA DE APARECIDA AZEDO
Nascida em Brodowski (a mesma cidadezinha de Portinari), Aparecida Azedo (1929-2006) desde pequena manifestou interesse pela arte. Aos 17 anos, pintou a primeira tela com tinta de parede. Muito jovem, depois de ler um livro sobre a então URSS, filiou-se ao Partido Comunista, trabalhando em agitação e propaganda. Mesmo depois de passagens pela prisão, manteve acesa a vocação de pintora. Em 1950, veio para o Rio de Janeiro, freqüentando a casa de Graciliano Ramos. Casou-se com o jornalista Raul Azedo. Ex-aluna de Ivan Serpa, fez sua primeira exposição em 1973. Algumas das suas obras estão em exposição permanente no Museu Internacional de Arte Naïf: Rua Cosme Velho, 561 — Rio de Janeiro (museunaif.com.br).
A seguir, texto do historiador Ivan Alves Filho.
A história de vida da pintora Aparecida Azedo — inicialmente objeto de um livro (A pintura como conto de fadas. Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2005) e agora levada às telas pelo cineasta Zelito Vianna (Uma vida em 24 quadros) — é, por si só, uma obra de arte. Com efeito, sua trajetória humana é das mais densas e singulares que conhecemos. Senão vejamos. Bóia-fria aos dez anos de idade, operária de fábrica aos 13, comunista desde os 16, Aparecida enfrentou clandestinidades e inúmeras prisões, criou seis filhos e foi artista plástica autodidata reconhecida internacionalmente.
Vale dizer, ela foi a soma de todas essas experiências, tendo sido uma mulher altamente representativa por tudo que logrou realizar no plano social. Sua arte — feita de cores vibrantes e linhas sensuais — é a materialização da sua própria vitalidade, da sua fertilidade. Ela prova que Aparecida atingiu o objetivo que, no fundo, deveria ser aquele de todos nós: a auto-expressão criadora. “Cada um está em sua obra”, sentenciou certa vez Montaigne. Nada mais justo. Comovente em sua candura, Aparecida Azedo criou beleza como quem respira: com naturalidade, simplesmente. Ela viria a ser, nos nossos dias, provavelmente a maior pintora naïf do Brasil, a sucessora de Djanira e Tarsila do Amaral. E isso decididamente não é pouco.
Pintando contos de fadas, ao invés de quadros, Aparecida Azedo há muito deixara os pincéis de lado e adotara, como único instrumento de trabalho, a boa e velha varinha de condão. Daí o título do livro, que Zelito Vianna, com sua sensibilidade e generosidade, transformou em documentário indispensável para todos os que queiram de fato conhecer melhor a alma brasileira.
Fonte: Especial para Gramsci e o Brasil.
A história de vida da pintora Aparecida Azedo — inicialmente objeto de um livro (A pintura como conto de fadas. Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2005) e agora levada às telas pelo cineasta Zelito Vianna (Uma vida em 24 quadros) — é, por si só, uma obra de arte. Com efeito, sua trajetória humana é das mais densas e singulares que conhecemos. Senão vejamos. Bóia-fria aos dez anos de idade, operária de fábrica aos 13, comunista desde os 16, Aparecida enfrentou clandestinidades e inúmeras prisões, criou seis filhos e foi artista plástica autodidata reconhecida internacionalmente.
Vale dizer, ela foi a soma de todas essas experiências, tendo sido uma mulher altamente representativa por tudo que logrou realizar no plano social. Sua arte — feita de cores vibrantes e linhas sensuais — é a materialização da sua própria vitalidade, da sua fertilidade. Ela prova que Aparecida atingiu o objetivo que, no fundo, deveria ser aquele de todos nós: a auto-expressão criadora. “Cada um está em sua obra”, sentenciou certa vez Montaigne. Nada mais justo. Comovente em sua candura, Aparecida Azedo criou beleza como quem respira: com naturalidade, simplesmente. Ela viria a ser, nos nossos dias, provavelmente a maior pintora naïf do Brasil, a sucessora de Djanira e Tarsila do Amaral. E isso decididamente não é pouco.
Pintando contos de fadas, ao invés de quadros, Aparecida Azedo há muito deixara os pincéis de lado e adotara, como único instrumento de trabalho, a boa e velha varinha de condão. Daí o título do livro, que Zelito Vianna, com sua sensibilidade e generosidade, transformou em documentário indispensável para todos os que queiram de fato conhecer melhor a alma brasileira.
Fonte: Especial para Gramsci e o Brasil.
Creche Municipal Aparecida Azedo
Estrada do Teixeira, esquina com as Ruas Fluminense e Direita. Vista Alegre
Cep: 23820-050
Diretora Geral. Profª. Joselma Tobias Paixão
Estrada do Teixeira, esquina com as Ruas Fluminense e Direita. Vista Alegre
Cep: 23820-050
Diretora Geral. Profª. Joselma Tobias Paixão
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