Ações que poderão ser desenvolvidas pelo Conselho Escolar com o objetivo de contribuir para ampliação das oportunidades de aprendizagem dos educandos no ambiente escolar.
Muito se tem falado sobre a necessidade da melhoria na qualidade da escola é sobre o verdadeiro significado dessa “qualidade” que retomei o estudo das atividades avaliativas do Conselho Escolar nos cadernos anteriores.
Julgamos considerarmos, primeiro que tipo de mundo e de sociedade construímos até aqui. Será difícil não vermos que, ao lado das fronteiras da tecnologia que remetem o homem ao extraordinário avanço da ciência, convivemos ainda com questões não resolvidas como: fome, pobreza e desigualdade social. Para alguns grupos sociais ainda persistem problemas que dizem respeito à própria sobrevivência humana como: alimento, moradia, saúde e educação.
Situando as questões educacionais, não podemos entender, a qualidade da educação senão em uma ótica cujo foco seja a responsabilidade de criar situações para todos os indivíduos alcançarem melhores condições de vida e participarem de forma consciente na construção de uma sociedade mais justa, mais humana e mais democrática. Lutar para uma educação “eficaz” ao contexto histórico representado por todos os avanços trazidos pelo mundo do conhecimento. Que o acesso a esse “saber” deve ser comum a todos. Construindo instrumento facilitador para o mundo do trabalho e para a consolidação da cidadania.
Uma educação que seja capaz de ajudar a transformar as condições sociais em que vivemos, possibilitando a construção de um país justo, solidário, sem miséria, sem violência e sem corrupção, respeitando o cidadão.
Acreditando no Conselho Escolar, que tem por objetivo marcante a valorização educacional.
Levando-nos a compreensão e garantia de uma educação eficaz no desenvolvimento de um trabalho sério por nossas escolas, para efetivação do princípio constitucional da gestão democrática da educação pública.
Assim, o Conselho Escolar mostra uma democracia participativa como critério para desenvolver competências atribuídas aos órgãos de deliberação coletiva, instituindo como mecanismos à gestão democrática do ensino. Seguindo critério para desenvolvimento das competências a partir dos significados dos verbos usados, dotando-se para decidir, deliberar, aprovar, elaborar, opinar, discutir, participar, fiscalizar, acompanhar, supervisionar, apoiar, avaliar, promover, estimular, ...
Torna-se necessário refletir constantemente a prática pedagógica na realização de uma educação verdadeiramente democrática e de autonomia plena, na realização de projetos pedagógicos coletivamente construídos, a integração entre os segmentos, supervisão, coordenação, direção, etc... Com o propósito único em prol de uma educação comprometida com a construção de uma sociedade mais justa.
Como em todo processo gradativo, encontramos falhas e acertos que perpassam as diversidades culturais e ideológicas. Diferentes pensamentos que se expressam quando o assunto é melhoria da qualidade da educação. É em respeito a essas diversidades que o conselho escolar tem somado esforços, buscando em parceria com outros órgãos, o aperfeiçoamento da qualidade na educação.
Nesse contexto, destacamos a importância da participação dos educadores, pais de alunos, enfim, a comunidade. “Uma escola de qualidade só é possível com a união de todos.” Para ir em busca dessa qualidade, um bom começo é fazer uso de “idéias” já consagradas nas propostas metodológicas, na valorização dos educadores, o que implica o reconhecimento de uma condição de sujeitos na construção do conhecimento, que conduz ao seu importante papel de mediador entre o educador e o conhecimento, valorização da comunidade, o que implica levar em conta o entorno sócio cultural em que os alunos se desenvolvem. É importante dialogar e tomar como ponto de partida o saber dos educandos, o que já trazem como contribuição do seu saber, de sua experiência de vida e da experiência dos adultos de sua comunidade.
Aos poucos, estamos aprendendo que não basta apenas nos preocuparmos como os conhecimentos, embora reconheçamos que estes são fundamentais. Há cada vez mais educadores convictos de que os conhecimentos escolares, ou seja, aquilo que é apropriado pelo educando na escola é resultado do trabalho, como os conteúdos conceituais. Os procedimentos para aquisição de habilidades e estratégias cognitivas necessárias para se conhecer a realidade. Se acreditarmos que se preparar para exercer a cidadania implica participar ativamente, então uma verdadeira cultura participativa deve ser posta em ação na escola.
Em destaque e refletindo o caderno IV (Pág. 21) afirma-se que:
“A escola pode promover práticas pedagógicas que favoreçam a reflexão e a interação do estudante como as demais atividades humanas de natureza cultural e artística.”
Essa cultura participativa deve ser posta em ação na escola, através de projetos, a partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de fato aos educandos que aprendam a analisar dados. Considerar situações e formar decisões. O educador compartilha com o educando uma aprendizagem com os sentidos. É primordial que o educador se conscientize que através de projetos os educandos têm facilidade e alegria de aprender. Cabe ao educador criar condições para que o projeto caminhe, garantindo o acesso a informações, participação de todos, para que aconteça uma aprendizagem de qualidade.
Assim, temos consciência que o desenvolvimento da cidadania e a melhoria dos padrões de ensino que escola vem perseguindo durante tanto tempo, são o caminho para a verdadeira “inclusão” e para a verdadeira “democracia.”
Em destaque ações e pontos fundamentais do caderno 4 do Conselho Escolar:
a) A importância do Conselho Escolar nas escolas;
b) A escola como espaço do exercício do direito da cidadania;
c) Organização da escola e do tempo pedagógico “considerando” a participação do Conselho Escolar no processo educacional;
d) Qualidade do ensino e a organização educacional;
e) Forma avaliativa;
f) A importância da LDB (Leis de Diretrizes e Bases);
g) A importância do projeto político-pedagógico da escola;
h) Estratégia do tempo da recuperação para o educando aprender;
i) Em destaque de excelência: “Fala escola”;
j) Tempo escolar - mediação pedagógica consciente e significativa para toda vida;
k) Como a escola assegura a progressão dos educandos.
Reflexão...
“Educar é gerar modificações significativas nos padrões de comportamento dos educandos, é promovê-los a pessoa, a emancipar e provocar o ensino...”
... A educação só faz sentido, se for transformada. Formando critérios entre teoria e prática, gerando o moderno e verdadeiro sentido da práxis.”
Por: Eliete Gomes Mendes
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