Conselho Escolar - RioS Palace Hotel
Prática pedagógica.
Sabe-se que a maioria dos educadores concordam no desejo de contribuir para que a sociedade seja democrática, justa e solidária. Muitos percebem com clareza até que ponto o tipo de pedagogia por eles escolhido e aplicado tem uma relevância significativa na construção de uma sociedade que a cultura e o saber são elos para uma socialização, em que o respeito ao saber é fundamental para o educando e a comunidade em que vive.
O saber deixou de ser visto como propriedade de um grupo de especialistas, mesmo porque este tipo de saber não levava a liberação das pessoas nem estimulava a consciência crítica necessária para alcança-la. Deixou-se de aceitar que outras pessoas decidissem o que deveríamos realizar, abrindo-se espaços para a descoberta, o conhecimento, a análise e a teoria reconstruída de conhecimento em sua realidade cultural.
Nas comunidades e nas salas de aula, iniciaram-se experiências novas em que educando e educador perceberam que não se tratava apenas de fazer uns chegarem ao ponto em que os outros estavam, mas que todos juntamente tinham questões reais para desenvolver sua cultura:
O educador deixou, então, de comparecer com um plano pré-estruturado para desenvolver com os educandos. Seu trabalho passou a ser, basicamente, o de ajudar o grupo a se organizar, integrando-se nele. A partir daí, o educador passa a ser um elemento ativo do grupo, que participa dos trabalhos e das decisões, apresentando seus argumentos e experiências no encontro de saberes dos educando e comunidade.
Na prática pedagogia, segundo Paulo Freire “Educador – educando no processo educativo libertador são ambos sujeitos diante da realidade que os mediatiza. A Educação não aceita nem o homem isolado do mundo, nem o mundo sem o homem, pois isto seria uma educação sem história. A história é feita pelos homens ao mesmo tempo em que os homens vão se fazendo na história.” (Revista de Educação AEC – pág. 32)
A tarefa do educador é a de problematizar aos educandos o conteúdo que os mediatiza. Portanto o que importa é a problematização do mundo do trabalho, da ciência, da técnica, da política, enfim o mundo da cultura e do saber e da história que resulta da relação povo-mundo e que ajuda o povo a compreender sua realidade.
A prática pedagógica passa a ser um meio de controle, de dominação, um método para documentar individualidades. Os efeitos do poder se multiplicam na rede escolar devido à acumulação cada vez maior de novos conhecimentos adquiridos a partir da entrada dos indivíduos no campo do saber.
As áreas do saber se formam a partir de práticas políticas disciplinares, fundadas na vigilância. Isso significa manter o aluno sob um olhar permanente para que ele possa, registrar, contabilizar todas as observações. A prática de ensino em sua essência reduz-se, em ousadia. Não é mais necessário o recurso à força para obrigar o aluno a ser aplicado, é essencial que o aluno, saiba que é vigiado. Porém há um acréscimo, o aluno nunca deve saber que está sendo observado, mas deve ter a certeza de que poderá sê-lo sempre observado.
As normas pedagógicas têm o poder de marcar os desvios, reforçando a imagem de alunos tidos como “problemáticos”. A escola, ao dividir os alunos e o saber em séries, graus, as diferenças, recompensando os que se sujeitam aos movimentos regulares impostos pelo sistema escolar. Os que não “aceitam” a passagem de uma série a outra são punidos com a “retenção” ou a “exclusão”. Na unidade escolar é o professor que julga o aluno mediante a nota, participa dos Conselhos de Classe onde o destino do aluno é julgado, define o Programa do Curso nos limites prescritos, prepara suas provas ou testes. Para cumprir essa função ele é inspecionado, é pago por esse papel de instrumento de reprodução e exclusão. Desta forma, encontramos o Conselho Escolar para nos pautar com suas orientações para uma educação digna e respeitável.
Consideramos o Conselho Escolar como fator determinante, pois nos orienta e nos mostra com clareza a importância de sua criação envolvendo a cultura, o saber, a motivação, como coadjuvante das aprendizagens nos espaços das escolas, bem como seu envolvimento nos planos curriculares coletivos e comunitário, nos planos individuais de trabalho, que servem para registro do que será feito e de como nos posicionaremos em relação ao que se planejou e mostrando como nos procedemos em Conselho de Cooperação Educativa. Onde direção, professores, alunos e funcionários formem uma comunidade Real.
O saber deixou de ser visto como propriedade de um grupo de especialistas, mesmo porque este tipo de saber não levava a liberação das pessoas nem estimulava a consciência crítica necessária para alcança-la. Deixou-se de aceitar que outras pessoas decidissem o que deveríamos realizar, abrindo-se espaços para a descoberta, o conhecimento, a análise e a teoria reconstruída de conhecimento em sua realidade cultural.
Nas comunidades e nas salas de aula, iniciaram-se experiências novas em que educando e educador perceberam que não se tratava apenas de fazer uns chegarem ao ponto em que os outros estavam, mas que todos juntamente tinham questões reais para desenvolver sua cultura:
O educador deixou, então, de comparecer com um plano pré-estruturado para desenvolver com os educandos. Seu trabalho passou a ser, basicamente, o de ajudar o grupo a se organizar, integrando-se nele. A partir daí, o educador passa a ser um elemento ativo do grupo, que participa dos trabalhos e das decisões, apresentando seus argumentos e experiências no encontro de saberes dos educando e comunidade.
Na prática pedagogia, segundo Paulo Freire “Educador – educando no processo educativo libertador são ambos sujeitos diante da realidade que os mediatiza. A Educação não aceita nem o homem isolado do mundo, nem o mundo sem o homem, pois isto seria uma educação sem história. A história é feita pelos homens ao mesmo tempo em que os homens vão se fazendo na história.” (Revista de Educação AEC – pág. 32)
A tarefa do educador é a de problematizar aos educandos o conteúdo que os mediatiza. Portanto o que importa é a problematização do mundo do trabalho, da ciência, da técnica, da política, enfim o mundo da cultura e do saber e da história que resulta da relação povo-mundo e que ajuda o povo a compreender sua realidade.
A prática pedagógica passa a ser um meio de controle, de dominação, um método para documentar individualidades. Os efeitos do poder se multiplicam na rede escolar devido à acumulação cada vez maior de novos conhecimentos adquiridos a partir da entrada dos indivíduos no campo do saber.
As áreas do saber se formam a partir de práticas políticas disciplinares, fundadas na vigilância. Isso significa manter o aluno sob um olhar permanente para que ele possa, registrar, contabilizar todas as observações. A prática de ensino em sua essência reduz-se, em ousadia. Não é mais necessário o recurso à força para obrigar o aluno a ser aplicado, é essencial que o aluno, saiba que é vigiado. Porém há um acréscimo, o aluno nunca deve saber que está sendo observado, mas deve ter a certeza de que poderá sê-lo sempre observado.
As normas pedagógicas têm o poder de marcar os desvios, reforçando a imagem de alunos tidos como “problemáticos”. A escola, ao dividir os alunos e o saber em séries, graus, as diferenças, recompensando os que se sujeitam aos movimentos regulares impostos pelo sistema escolar. Os que não “aceitam” a passagem de uma série a outra são punidos com a “retenção” ou a “exclusão”. Na unidade escolar é o professor que julga o aluno mediante a nota, participa dos Conselhos de Classe onde o destino do aluno é julgado, define o Programa do Curso nos limites prescritos, prepara suas provas ou testes. Para cumprir essa função ele é inspecionado, é pago por esse papel de instrumento de reprodução e exclusão. Desta forma, encontramos o Conselho Escolar para nos pautar com suas orientações para uma educação digna e respeitável.
Consideramos o Conselho Escolar como fator determinante, pois nos orienta e nos mostra com clareza a importância de sua criação envolvendo a cultura, o saber, a motivação, como coadjuvante das aprendizagens nos espaços das escolas, bem como seu envolvimento nos planos curriculares coletivos e comunitário, nos planos individuais de trabalho, que servem para registro do que será feito e de como nos posicionaremos em relação ao que se planejou e mostrando como nos procedemos em Conselho de Cooperação Educativa. Onde direção, professores, alunos e funcionários formem uma comunidade Real.
Por. Eliete Gomes Mendes
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