quinta-feira, 28 de maio de 2009

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: CIEP 497 MUNICIPALIZADO PROFESSORA SÍLVIA TUPINAMBÁ

AFRODESCENDENTES DO BRASIL

"PROJETO INTERDISCIPLINAR"

"ESCOLA & COMUNIDADE"

O Brasil é um país de incontestável riqueza étnico-cultural. Variadas ascendências, fenótipos e religiosidades estão presentes em nossa sociedade. Historicamente, as três raças: negra, vermelha e branca, concorreram para a formação do povo brasileiro, mas também existe nessa composição, ainda que em quantidade pouco expressiva, a raça amarela.

A questão dos “afrodescen-dentes do Brasil” constitui uma discussão atual, emer-gente, mas também tardia. Não é um simples tema de trabalho meritocrático* para reflexões sem muita importân-cia que comumente encontra-mos em nosso cotidiano. É, sim, um estudo que deve e deverá sacudir e balançar as estruturas rígidas acerca de nossa prática social, do que pensamos, falamos e agimos sobre as várias temáticas que envolvem questões raciais nos momentos da vida, nos lugares da sociedade e no mundo da escola em que estamos inseridos.


Os PCNs pregam a pluralidade cultural na escola, investindo na luta contra a discriminação e tomando como ponto de partida os Direitos Humanos.

A Lei 10.639/2003

Diz a respeito da obrigatoriedade da inclusão, no currículo oficial da rede de ensino, da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e do estudo da história da África e dos africanos, como calendário e a comemoração do dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.



A idéia é avançar nos debates sobre a cultura afrodescendente, questionando: “Por que ainda perpetuam sociais raciais (preconceituosos) numa sociedade supostamente organizada e plural?”.
COMO TRABALHAMOS AS QUESTÕES RACIAIS EM NOSSA U.E.














Como não existem raças inferiores ou superiores, a escola, como um todo, precisa ultrapassar essa visão nos programas curriculares, nas pesquisas e nas escolhas dos conteúdos. Algumas sugestões podem ser colocadas em prática:

· Contar histórias em que apareçam crianças negras como protagonistas nas situações cotidianas.

· Procurar imagens de famílias negras, profissionais negros (políticos, escritores, cientistas, esportistas, cantores, etc.) para estar lado a lado das imagens de pessoas brancas já colocadas nos murais e nos trabalhos escolares.

· Pesquisar sobre personagens de povos africanos com seus heróis e suas sagas.

· Investigar filmes em que o negro apareça como ator principal, buscando questões de paz, relacionamento humano, igualdade de oportunidade para todos.

· Produzir peças teatrais em que o status da igualdade apareça como caminho de reflexão para resolver problemas raciais dentro e fora da escola.
· Propor uma mostra de arte de artistas afrodescendentes.

· Indicar livros de escritores afro-decendentes (romances, poesias, contos, crônicas, etc.) para leitura e interpretação, enfocando também as histórias de vida desses autores e outras obras que possuam.

· Introduzir no planejamento anual debates abertos à comunidade sobre questões raciais.

· Implementar a Lei 10.639/2003 no currículo escolar e garantir a sua aplicação.



O trabalho do educador promovendo o combate ao preconceito renderá como fruto uma sociedade mais justa, que inclua os diversos setores sociais marginalizados, principalmente os negros mais desfavorecidos. Para isso, é preciso que se construa uma nova ética dentre os muros da escola, fundamentada no respeito à diversidade étnico-cultural.

A Missão da U. E. é:

Desenvolver em nossos clientes, competências e habilidades, que propiciem uma formação acadêmica que vise à ética sendo aptos a exercer a sua cidadania.

Diretora Geral – Profª. Adriana Maria Marins
Diretora Adjunta – Profª. Mônica de Lima Drumond

Um comentário:

Unknown disse...

O fazer é que serve como marco de algo que foi projetado. Parabéns à U.E. pela apresentação de atividades que tem a temática étnico-racial como referencia.