sexta-feira, 31 de julho de 2009

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: E. E. M. Gal. Hildebrando B. Melo.PROPOSTA CURRICULAR – Espaço de Conhecimento: MEC



Diretora Geral: Prof.Tereza de Fátima Machado



(Elaborado pelo MEC)

O currículo escolar é a construção da identidade do estudante e espaço de conflito dos interesses da sociedade, o planejamento precisa ser compreendido como processo coletivo e como ferramenta de diálogo em que se considere a participação de toda comunidade escolar.

* Educação Infantil



Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a seis anos, a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos seguintes princípios:
- O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;
- O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
- O acesso das crianças aos bens sócio-culturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
- A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
- O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

A estes princípios cabe acrescentar que as crianças têm direito, antes de tudo, de viver experiências prazerosas na escola.
O conjunto de propostas aqui expressas responde às necessidades de referências nacionais, como ficou explicitado em um estudo recente elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto, que resultou na publicação do documento “Proposta pedagógica e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise”.
A observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com sua própria produção e com suas pequenas conquistas é um instrumento de acompanhamento do trabalho que poderá ajudar na avaliação e no replanejamento da ação educativa. Para que as observações não se percam e possam ser utilizadas como instrumento de trabalho, é necessário que sejam registradas.

* Ensino Fundamental – 1º Segmento (relativo ao PPP de 2009)


Os professores que atuam no 1º Segmento entendem a Educação como um processo de tomada de consciência do educando que possibilite o desenvolvimento de sua individualidade (a realização como pessoa, a autonomia, o espírito crítico, o relacionamento com o mundo e com o conhecimento) e das relações sociais (a relação com o outro, o respeito às diferenças inerentes à condição humana, a responsabilidade social).
Consideram também que a educação escolar deve garantir ao aluno a construção e o exercício da cidadania e o acesso à pluralidade cultural, capacitando-o não só a acompanhar as transformações do mundo como também a atuar neste mundo de maneira singular e criativa, intervindo com responsabilidade, espírito crítico e competência, buscando transformar a realidade.
Para nortear a ação didática, os professores elegeram os seguintes princípios:
- Garantia ao aluno de acesso ao conhecimento universal acumulado de forma global e mais integrada;
- Estabelecimento de relações entre a vida cotidiana e a vida escolar, associando as experiências vividas pelo aluno ao campo conceitual trabalhado na escola;
- Exercício da vivência cidadã visando à participação efetiva na construção de uma sociedade justa e democrática.
- Estabelecimento da prática dialógica como base para toda a ação pedagógica;
- Valorização da postura investigativa como caminho para a construção do conhecimento e leitura do mundo.
- Desenvolvimento do respeito a si mesmo e aos outros, na busca de uma sociedade onde as pessoas possam conviver com pensamentos semelhantes e/ou divergentes;
- Oferecimento ao aluno de condições e situações de aprendizagem que contribuam efetivamente para o desenvolvimento de autonomia e criatividade;
- O compromisso em oferecer uma educação de qualidade aos nossos alunos tem sido a característica do trabalho no Primeiro Segmento do Ensino Fundamental da nossa UE.
De fato, não é simples selecionar o que ensinar no ensino fundamental, mas precisamos refletir sobre quais saberes poderão ser mais relevantes para o convívio diário dos meninos e meninas que freqüentam a nossa escola e para a sua inserção cada vez mais plena nessa sociedade letrada, pois eles têm o direito de aprender conteúdos de diferentes áreas de conhecimento que lhes assegurem cidadania no convívio dentro e fora da escola.





CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE

No mundo atual, com a quantidade de informações que o educando recebe através dos diversos meios de comunicação, incluindo a Internet, entendemos que o processo ensino-aprendizagem deve ser trabalhado em associação com a realidade e inserido em um contexto, assim contribuindo para a construção não-fragmentada do conhecimento.
A interdisciplinaridade se baseia em uma concepção do conhecimento como algo que transcende os limites disciplinares. Ela surge do entendimento da necessidade de se reorganizar o processo ensino-aprendizagem no sentido de superar a fragmentação e a linearidade do conhecimento e de romper os limites que demarcam o território de cada disciplina, confinando-as e isolando-as em suas próprias fronteiras. Ela nos permite compreender e fazer compreender que o conhecimento é resultado de uma multiplicidade de fatores que não se excluem mutuamente, mas se explicam uns em relação aos outros.
Assim, a interdisciplinaridade pressupõe um trabalho de interação na construção do conhecimento e corresponde a uma nova maneira de se pensar a realidade, resultante do diálogo entre as diversas áreas do conhecimento. Ao contrário do trabalho com a disciplina fechada em si mesma, em que o conhecimento apreendido é compreendido e trabalhado como algo ordenado, fixo, absoluto, finito, isento de incertezas e dissociado do próprio sujeito que aprende, a interdisciplinaridade permite a elaboração de novos conceitos e idéias. Isso pode ser realizado através do estímulo à interpretação, comparação, dedução, inferência, síntese, problematização, desse modo propiciando a participação no processo de produção do conhecimento – e não apenas de sua reprodução – e o exercício de uma visão crítica da realidade e de nosso universo social.





E. E. M. Gal. Hildebrando B. Melo


Estrada Joaquim Fernandes, n.º21 – Ilha da Madeira


Cep: 23826-640


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