sábado, 1 de agosto de 2009

E.E.E.S. Joaquim da Silva Gomes apresenta:

PROPOSTA PEDAGÓGICA
2009
A proposta pedagógica da E.E.E.S. Joaquim da Silva Gomes leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s.
A metodologia de ensino da E.E.E.S. Joaquim da Silva Gomes está baseada na proposta construtivista, ou seja, o objetivo é levar o educando a explorar e descobrir todas as possibilidades na leitura do mundo. Tendo como base as palavras de Paulo Freire compreendemos que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre texto e o contexto”. As Atividades são programadas à inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola.
O E.E.E.S. Joaquim da Silva Gomes adota a metodologia pedagógica sócio-construtivista para o trabalho com seus alunos.
No Ensino Fundamental da EJA, a proposta pedagógica da Escola privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social utilizando, para isso, os conteúdos curriculares da base nacional comum e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização.
A E.E.E.S. Joaquim da Silva Gomes compreende a Educação de Jovens e Adultos como uma modalidade da Educação Básica que se propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância e/ou adolescência, seja pela falta de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino, ou pelas suas condições sócio-econômicas desfavoráveis.
Entendemos também que, para que se considere a EJA como uma modalidade educativa inscrita no campo do direito, faz-se necessário superar uma concepção dita compensatória, cujos principais fundamentos são a de recuperação de um tempo de escolaridade perdido no passado e também a idéia de que o tempo apropriado para o aprendizado é a infância e a adolescência. Nesta perspectiva, é preciso buscar uma concepção mais ampla das dimensões tempo/espaço de aprendizagem, na qual educadores e educandos estabeleçam uma relação mais dinâmica com o entorno social e com as suas principais questões, considerando que a juventude e a vida adulta são também tempos de aprendizagens. Os artigos 1º e 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - de 1996 fundamentam essa concepção enfatizando a educação como direito que se afirma independente do limite de idade.
As características que definem nosso alunado são as seguintes: homens e mulheres, trabalhadores/as empregados/as e desempregados/as ou em busca do primeiro emprego; filhos, pais e mães; moradores urbanos de periferias, comunidades e vilas. São sujeitos sociais e culturalmente marginalizados nas esferas socioeconômicas e educacionais, privados do acesso à cultura letrada e aos bens culturais e sociais, comprometendo uma participação mais ativa no mundo do trabalho, da política e da cultura. Vivem no mundo urbano, industrializado, burocratizado e escolarizado, em geral trabalhando em ocupações não qualificadas. Portanto, trazem a marca da exclusão social, mas são sujeitos do tempo presente e do tempo futuro, formados pelas memórias que os constituem enquanto seres temporais. São, ainda, excluídos do sistema de ensino, e apresentam em geral um tempo maior de escolaridade devido a repetências acumuladas e interrupções na vida escolar. Muitos nunca foram à escola ou dela tiveram que se afastar, quando crianças, em função da entrada precoce no mercado de trabalho, ou mesmo por falta de escolas.
“Jovens e adultos que quando retornam à escola o fazem guiados pelo desejo de melhorar de vida ou por exigências ligadas ao mundo do trabalho. São sujeitos de direitos, trabalhadores que participam concretamente da garantia de sobrevivência do grupo familiar ao qual pertencem" (BRASIL/MEC-2000).
Assim, considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas identidades, suas preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, suas habilidades, enfim, suas vivências, torna-se de suma importância para a construção de nossa Proposta Pedagógica. Para tanto fazemos uma diagnose de nosso alunado sempre no início do semestre letivo no intuito de perceber quem é esse sujeito com o qual convivemos cotidianamente, para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido, tenham significado e, sobretudo, sejam elementos concretos na sua formação, instrumentalizando-o pelo domínio de conhecimentos que o habilite para uma intervenção significativa na sua realidade.

E.E.E.S. Joaquim da Silva da Gomes
Diretora Geral: Valdilene Lourenço
Av. Padre Guilherme Decaminada, s/nº - Santa Cruz – RJ
21 - 23337396 - 2333 7397

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