segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA : CRECHE M. EDSON CRUZ AMADO. Projeto. DESENVOLVENDO A LINGUAGEM DE FORMA LÚDICA E PRAZEROSA.


Diretora. Profª. Rogéria Cristine M. C. Yatebe Fukamati

Justificativa

Este projeto se faz importante, porque o estímulo da linguagem oral possibilita a ampliação do vocabulário e desenvolvimento da linguagem, tornando a comunicação da criança mais clara e com frases mais estruturadas.
Os pequenos aprendem a se comunicar quando são estimulados por meios de gestos, olhares e palavras. Desde o nascimento eles emitem sons e respondem ao chamado, o movimento labial dos bebes não é aleatório, mas, sim, o começo do desenvolvimento da linguagem oral.
Sendo importante conversar com os bebes, pois o ser humano já nasce emitindo diversos sinais de comunicação. Eles apontam 8 sinais inatos interesse, contentamento, surpresa, raiva, medo, vergonha, nojo e aversão olfativa. Esses sinais podem ser ampliados, conversando e explorando a comunicação e qualquer gesto ou balbucio. Os bebes aprendem a falar, escutando, explorando e respondendo aos sons do mundo ao seu redor.
Quando percebemos que as crianças já são capazes de transmitir pequenos recados, possibilitamos essa prática através da socialização entre crianças e educadoras. Assim, ficam felizes em perceber que outras pessoas entendem o que estão querendo dizer.
Quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de elas gostarem de ler. Primeiro elas escutam histórias lidas pelos adultos, depois conhecem o livro como objeto tátil, “que ela toca, vê, e tenta compreender as imagens que enxergam”. As crianças colocadas em condições favoráveis de leitura adoram ler.
Leitura é um desafio para os menores, vencer o código escrito, é uma tarefa gigantesca.

A criança possui uma leitura de mundo, muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras, ainda que não decodifique palavras e frases escritas. Ela aprende observando o gesto de leitura dos outros
– professores, pais ou outras crianças.

O processo da aprendizagem começa com a percepção da existência de coisas que servem para ser lidas e de sinais gráficos.

Para Magda Soares, do centro de alfabetização, leitura e escrita da UFMG, esse aprendizado chama-se letramento: é o convívio da criança desde muito pequena com a literatura, contos, livro, fantoches e revistas. Não basta ter acesso aos materias, as crianças devem ser envolvidas em práticas para aprendê-los, rodas de leitura, contação de histórias, leitura de livros, sistema de malas de leitura, de casinhas, de cantinhos, brincadeiras com livros.
“A linguagem não é homogênea: há variedades de falas, diferenças nos graus de formalidade e nas convenções do que se pode e deve falar em determinadas situações comunicativas. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades de maneira significativa.”
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
– Conhecimento de mundo – Vol. 3 – Brasília 1998).


OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Estimular a fala, a socialização e o imaginário, de forma lúdica e prazerosa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para crianças de até 01 ano:

· Dirigir-se aos livros por meio de falas,gestos, balbucios
(gritinhos,sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.

· Imitar sons com base na fala do educador.

· Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo mesmo que através de gritos e balbucios.

· perceber o livro, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.

· Ouvir o professor com progressiva atenção.

· Ampliar o repertório de canções que os educadores cantam para as crianças.

· Criar o hábito de escutar histórias. Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.


Para crianças a partir de 01 ano

Além dos objetivos acima:

· Ampliar repertório de palavras;

· Entreter-se com histórias mais longas participando atentamente;

· Familiarizar-se e nomear alguns livros;

· Cuidar do livro e valorizá-lo;

· Imitar o adulto lendo histórias;

· Estimular a capacidade de atenção e de memória;

· Enriquecer o imaginário infantil;

· Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura compartilhada como forma de aprender, socializar-se e interagir;


Desenvolvimento

Permanecer atento às colocações e atribuir sentidos e significados a elas.

Todos devem ter liberdade para participar em diversos momentos, desde que não sobreponham a fala à do outro.

Chamar cada criança e adulto pelo seu nome;

Articular corretamente as palavras, sem a utilização de diminutivos e apelidos;

Mostrar fichas com imagens de objetos do cotidiano da criança e pedir para nomeá-los;

Falar durante as brincadeiras;

Estimular os gestos simples: palmas, adeus, etc.

Pedir favores simples: objetos que a criança conhece;

Imitar sons;

Repetir várias vezes perguntas simples;

Encher e esvaziar caixas com objetos diferentes, nomeá-los e pedir à criança que os nomeie.

Selecionar livros com textos simples e ilustrações de qualidade;

Promover conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas.
Alternar, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas histórias,

Teatro de fantoches, de dedos ou de sombras,

Fazer uma seleção prévia de músicas para cantar para os bebês na creche.
Programar um momento só para cantá-las. Estimular o acompanhamento de canções com palmas, brinquedos ou instrumentos musicais feitos com sucata.

Culminância

Compartilhar experiências, desenvolvendo a habilidade de falar, perguntar, responder dúvidas, descobertas e inquietações.

Fotografar as atividades, compartilhando com o grupo e as famílias a experiência de contato com os livros.

Aproveitar algumas idas à bebeteca para promover a aproximação das famílias com a escola: convidando pais e mães para ler para os filhos e seus colegas ou mesmo para ouvir as histórias que serão contadas
Promover vários momentos de intercâmbio com outros grupos para trocar conhecimentos e interagir.

No decorrer do ano, será desenvolvidas outras formas de estimular a linguagem como o teatro de fantoches, de dedos ou de sombras o flanelógrafo e músicas cantadas.



Referência Bibliográfica:

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; Volume I. Ministério da Educação e Cultura/ Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental/ Brasília: MEC/SEF, 1998.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; Volume II. Ministério da Educação e Cultura/ Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental/ Brasília: MEC/SEF, 1998.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; Volume III. Ministério da Educação e Cultura/ Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental/ Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996

HOFFMANN, Jussara e Silva, Maria Beatriz da. AÇÃO EDUCATIVA NA CRECHE. Ed.: Mediação; 5ª edição; Ano: 1999.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. [s.l.]: Ridendo Castigat Mores, 2001. 142 p.

Revista Nova Escola. Editora: Abril; Edição Especial Educação Infantil.

Revista Criança do Professor de Educação Infantil. O prazer da Leitura se Ensina - Ministério da Educação 40ª Edição, 2005.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/pratica-de-leitura-426187
Creche Municipal Edson Cruz Amado

Rua Argentina, esquina com a Rua Bolívia.
Quadra 16 - Jardim América – Itaguaí – RJ.

Diretora. Profª. Rogéria Cristine M. C. Yatebe Fukamati

E-MAIL: rogeriayatabe@hotmail.com

NÃO SE PODE FALAR DE AMOR SEM FALAR DE EDUCAÇÃO.

Nenhum comentário: