quinta-feira, 7 de maio de 2009

SMEC - ITAGUAÍ - RJ - APRESENTA: Gestão Democrática e Participativa -Por NEI DE MORAIS PEREIRA JUNIOR



JARDIM DE INFÂNCIA MUNICIPALIZADO MONTEIRO LOBATO.

Rua são Domingos, n° 922 - São José - Itaguaí

CEP: 23811-000

DIREÇÃO: PROFª - CLÉIA MACHADO FALEIRO




ALUNO: NEI DE MORAIS PEREIRA JUNIOR (Digitador)





Nossa Unidade Escolar para exercer sua função com competência, assumindo compromisso político com os alunos, a escola, antes de tudo, precisa conhecer a sua realidade e saber o que representa para todos os que a procuram e também os que não a procuram.
Estão matriculados em nossa escola crianças pertencentes aos diferentes segmentos da sociedade, portadoras, portanto, das aspirações próprias de seu grupo social. As crianças mais favorecidas economicamente encontram na escola, um prolongamento de seu lar. Entre outros fatores, é forte a identificação com o professor em geral, um representante da mesma classe social. Trazendo conseqüências benéficas para os alunos que falam sua linguagem, compartilham seus costumes, hábitos e valores. Uma outra vantagem se refere ao ambiente físico: não estranham o uso de mesas, cadeiras, produtos de higiene, pratos, talheres e outros elementos com os quais lidam diariamente: livros, revistas, jornais, papel, lápis, tintas, pinceis, dentre outros, são bem conhecidos dessas crianças. A escrita e a leitura fazem parte de seu cotidiano familiar, sendo usadas com muita freqüência. Quando chegam a escola, já dominam, com certa facilidade, quase tudo que é exigido delas. As próprias conversas giram em torno de suas experiências de vida.
Esta. Porem, não é a realidade de todas as nossas crianças. Para algumas a sua primeira socialização se dá num ambiente socioeconômico e cultural bem diverso, normalmente, a escola representa para elas um local hostil, onde vivem muitos conflitos. Seu vocabulário é considerado pobre e restrito, as crenças, os valores, enfim, de seus familiares é lida como inferior e, mesmo, vista com desconfiança. Os conhecimentos que desenvolveram não são “apropriados para as atividades escolares”. Seus pais e familiares não são reconhecidos como capazes de opinar e participar das questões educacionais, tudo o que já aprendeu conhece e sabe fazer é rejeitado como inútil, não é difícil concluir que se sinta uma pessoa inferior. A escola, partido desse ponto para a reflexão preocupa-se na hora de construir seus planejamentos, tentar refletir sobre essas questões será avançar um passo significativo no sentido de clarificar o compromisso político da escola que só poderá ser verdadeiramente democrática quando estabelecer como prioridades:
· Resgatar a auto-estima das crianças socialmente marginalizadas:



· Reconhecer que sua cultura pode ser diferente, mas não inferior;



· Utilizar seu saber como ponto de partida para avançar mais;



· Garantir-lhes, como ponto de chegada, a apropriação do acervo cultural da


humanidade, restrito, até então, às camadas economicamente mais favorecidas;



· Não permitir que limitações de ordem sócio econômicas sejam empecilhos para o ingresso e permanência das camadas populares nas escolas;

Estar comprometido, politicamente com as crianças é estar ao seu lado na luta pelo direito ao acesso a escola, oferecendo-lhe condições para que nela permaneçam e usufruam todo saber que lhes é devido.



É notório em nossa escola de Educação Infantil a preocupação com perguntas desta natureza na hora de construir seus planejamentos. Considerando-se as particularidades da faixa etária compreendida entre 4 e 6 anos e suas formas especificas de aprender criou-se categorias curriculares para organizar os conteúdos a serem trabalhados. Esta organização visa abranger diversos e múltiplos espaços de elaboração de conhecimentos e de diferentes linguagens, a construção da identidade, os processos de socialização e o desenvolvimento de autonomia das crianças que propiciam, por sua vez, as aprendizagens consideradas essenciais. Os âmbitos são compreendidos como domínios ou campos de ação que dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia as crianças.



"Feedback do tutor"


Ezequiel Antônio Rezende Pereira Neves



Valeu Nei!!!


Sua escola está muito avançada em comparação a grande maioria das escolas no Brasil!!!! Parabéns pelo trabalho de vocês.

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