terça-feira, 29 de abril de 2008

SMEC - Itaguaí - RJ. PERFIL DA ESCOLA MUNICIPAL EIDER RIBEIRO DANTAS

A Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas é uma Unidade de Ensino, pública mantida pela Prefeitura Municipal de Itaguaí e gerenciada pela SMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura).
A escola está localizada no bairro de Brisamar. É um bairro tipicamente residencial, onde está localizada uma estação de manobras de mineradora MRS. As casas, em sua maioria, são de alvenaria, sendo algumas muito pequenas. O acesso à escola não é considerado difícil.
A comunidade é formada por pessoas carentes, onde dificulta o trabalho a ser desenvolvido. Seus membros possuem uma renda muito baixa que gira em torno de um a três salários mínimos. Existem famílias mais corantes, porém, poucas chegam a passar fome, pois a comunidade é solidária e tem sido muito estimulada a participar de ações sociais. É uma comunidade fechada onde todos se conhecem, o que facilita muito a solução desta situação.
O nível de instrução dos pais, em sua maioria, é apenas o Ensino Fundamental incompleto, alguns como Ensino Fundamental completo e em raras exceções o Ensino Médio. O acesso aos meios de comunicação se restringe as casas que possuem televisão, telefone, rádio e computador. Quanto ao lazer, não há opções dentro do bairro, o que faz com que as festas escolares e as festas de rua sejam as únicas opções para seu lazer. É um bairro com manifestações culturais bastante diversificadas indo das festas religiosas aos bailes de forró.
O prédio da escola que foi construído por arquitetos nesta região, apresenta condições regulares para o bom funcionamento, contando com uma quadra poliesportiva, sala de leitura e laboratório de informática atende com conforto as crianças da educação infantil e 1º e 2º segmento do ensino fundamental.
Aos alunos de 1ª série do ensino fundamental é realizado o Programa Alfa e Beto de Língua Portuguesa e de 2ª a 4ª série também do ensino fundamental o Programa ABCD da Língua Portuguesa é oferecido pela SMEC e realizado em todo o Município de Itaguaí.
Para ter uma avaliação externa consiste e poder reavaliar a ação pedagógica, a escola participa de cursos de capacitação, centro de estudos, reuniões pedagógicas e conselhos de classes que são promovidos pela SMEC e pela própria Unidade Escolar.
A Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas atende uma grande parte da população local em idade escolar, tendo seu funcionamento em dois turnos assim distribuídos:

· 1º turno: das 07h30min às 12h15min, com turmas de Educação Infantil e de 4ª à 8ª série;
· 2º turno: das 12h45min às 17h15min, com turmas de Educação Infantil e de 1ª à 3ª série do Ensino fundamental.

MISSÃO

Nossa escola tem por missão contribuir na abertura de caminhos que levam ao conhecimento da sua importância na sociedade, como membro participativo, transformador e criativo, contribuindo para o desenvolvimento sócio cultural ao alcance de todos.
VISÃO

Seremos uma escola reconhecida no resgate da auto-estima, valorizando o indivíduo e preparando-o para o exercício de sua cidadania, através de nossas práticas educativas, pelo trabalho participativo e comprometido e pelo respeito dispensado aos nossos alunos, pais e colaboradores num período de 03 (três) anos.
CRENÇAS

Educação fator estratégico para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural de qualquer país.
Integração de todos elementos envolvidos com a qualidade de trabalho na Unidade Escolar.
Democracia ao alcance de todos.
Equipe que busca superar todos os obstáculos.
Relacionamento com respeito.

Responsabilidade e comprometimento.
Individualidade respeitada.
Busca pela inovação.
Ética presente em todos os setores.
Interdisciplinaridade atuante.
Relações transparentes.
Organização para alcance dos objetivos.

Dedicação para o crescimento educacional.
Acolhedora às diferenças.
Nortear estratégias para o alcance da aprendizagem.
Trabalho em prol da ambiência familiar.
Avaliação constaste do trabalho realizado.
Sucesso, desfecho da realização do bom trabalho.

Por: Professor/Gestor - Luiz Carlos Santos
Sidnéia Maria R. Muniz

domingo, 27 de abril de 2008

SMEC Itaguaí - RJ - Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas Na construção da proposta educativa da escola.









Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas

"Qualidade social da educação escolar"

Cada Conselho Escolar deve chamar a si a discussão de suas atribuições prioritárias, em conformidade com as normas do seu sistema de ensino e da legislação em vigor. Mas, acima de tudo, deve ser considerada a autonomia da escola (prevista na LDB) e o seu empenho no processo de construção de um projeto político-pedagógico coerente com seus objetivos e prioridades,definidos em função das reais demandas das comunidades escolar e local, sem esquecer o horizonte emancipador das atividades desenvol-vidas nas escolas.

Por: Professor/Gestor - Luiz Carlos Santos
Professora:Sidnéia Maria R. Muniz










SMEC - Itaguaí - RJ - Sempre Presente.



























sábado, 26 de abril de 2008

SMEC - Itaguaí -Conselho Escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico

Ações que poderão ser desenvolvidas pelo Conselho Escolar com o objetivo de contribuir para ampliação das oportunidades de aprendizagem dos educandos no ambiente escolar.

Muito se tem falado sobre a necessidade da melhoria na qualidade da escola é sobre o verdadeiro significado dessa “qualidade” que retomei o estudo das atividades avaliativas do Conselho Escolar nos cadernos anteriores.
Julgamos considerarmos, primeiro que tipo de mundo e de sociedade construímos até aqui. Será difícil não vermos que, ao lado das fronteiras da tecnologia que remetem o homem ao extraordinário avanço da ciência, convivemos ainda com questões não resolvidas como: fome, pobreza e desigualdade social. Para alguns grupos sociais ainda persistem problemas que dizem respeito à própria sobrevivência humana como: alimento, moradia, saúde e educação.
Situando as questões educacionais, não podemos entender, a qualidade da educação senão em uma ótica cujo foco seja a responsabilidade de criar situações para todos os indivíduos alcançarem melhores condições de vida e participarem de forma consciente na construção de uma sociedade mais justa, mais humana e mais democrática. Lutar para uma educação “eficaz” ao contexto histórico representado por todos os avanços trazidos pelo mundo do conhecimento. Que o acesso a esse “saber” deve ser comum a todos. Construindo instrumento facilitador para o mundo do trabalho e para a consolidação da cidadania.
Uma educação que seja capaz de ajudar a transformar as condições sociais em que vivemos, possibilitando a construção de um país justo, solidário, sem miséria, sem violência e sem corrupção, respeitando o cidadão.
Acreditando no Conselho Escolar, que tem por objetivo marcante a valorização educacional.
Levando-nos a compreensão e garantia de uma educação eficaz no desenvolvimento de um trabalho sério por nossas escolas, para efetivação do princípio constitucional da gestão democrática da educação pública.
Assim, o Conselho Escolar mostra uma democracia participativa como critério para desenvolver competências atribuídas aos órgãos de deliberação coletiva, instituindo como mecanismos à gestão democrática do ensino. Seguindo critério para desenvolvimento das competências a partir dos significados dos verbos usados, dotando-se para decidir, deliberar, aprovar, elaborar, opinar, discutir, participar, fiscalizar, acompanhar, supervisionar, apoiar, avaliar, promover, estimular, ...
Torna-se necessário refletir constantemente a prática pedagógica na realização de uma educação verdadeiramente democrática e de autonomia plena, na realização de projetos pedagógicos coletivamente construídos, a integração entre os segmentos, supervisão, coordenação, direção, etc... Com o propósito único em prol de uma educação comprometida com a construção de uma sociedade mais justa.
Como em todo processo gradativo, encontramos falhas e acertos que perpassam as diversidades culturais e ideológicas. Diferentes pensamentos que se expressam quando o assunto é melhoria da qualidade da educação. É em respeito a essas diversidades que o conselho escolar tem somado esforços, buscando em parceria com outros órgãos, o aperfeiçoamento da qualidade na educação.
Nesse contexto, destacamos a importância da participação dos educadores, pais de alunos, enfim, a comunidade. “Uma escola de qualidade só é possível com a união de todos.” Para ir em busca dessa qualidade, um bom começo é fazer uso de “idéias” já consagradas nas propostas metodológicas, na valorização dos educadores, o que implica o reconhecimento de uma condição de sujeitos na construção do conhecimento, que conduz ao seu importante papel de mediador entre o educador e o conhecimento, valorização da comunidade, o que implica levar em conta o entorno sócio cultural em que os alunos se desenvolvem. É importante dialogar e tomar como ponto de partida o saber dos educandos, o que já trazem como contribuição do seu saber, de sua experiência de vida e da experiência dos adultos de sua comunidade.
Aos poucos, estamos aprendendo que não basta apenas nos preocuparmos como os conhecimentos, embora reconheçamos que estes são fundamentais. Há cada vez mais educadores convictos de que os conhecimentos escolares, ou seja, aquilo que é apropriado pelo educando na escola é resultado do trabalho, como os conteúdos conceituais. Os procedimentos para aquisição de habilidades e estratégias cognitivas necessárias para se conhecer a realidade. Se acreditarmos que se preparar para exercer a cidadania implica participar ativamente, então uma verdadeira cultura participativa deve ser posta em ação na escola.
Em destaque e refletindo o caderno IV (Pág. 21) afirma-se que:
“A escola pode promover práticas pedagógicas que favoreçam a reflexão e a interação do estudante como as demais atividades humanas de natureza cultural e artística.”
Essa cultura participativa deve ser posta em ação na escola, através de projetos, a partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de fato aos educandos que aprendam a analisar dados. Considerar situações e formar decisões. O educador compartilha com o educando uma aprendizagem com os sentidos. É primordial que o educador se conscientize que através de projetos os educandos têm facilidade e alegria de aprender. Cabe ao educador criar condições para que o projeto caminhe, garantindo o acesso a informações, participação de todos, para que aconteça uma aprendizagem de qualidade.
Assim, temos consciência que o desenvolvimento da cidadania e a melhoria dos padrões de ensino que escola vem perseguindo durante tanto tempo, são o caminho para a verdadeira “inclusão” e para a verdadeira “democracia.”
Em destaque ações e pontos fundamentais do caderno 4 do Conselho Escolar:
a) A importância do Conselho Escolar nas escolas;
b) A escola como espaço do exercício do direito da cidadania;
c) Organização da escola e do tempo pedagógico “considerando” a participação do Conselho Escolar no processo educacional;
d) Qualidade do ensino e a organização educacional;
e) Forma avaliativa;
f) A importância da LDB (Leis de Diretrizes e Bases);
g) A importância do projeto político-pedagógico da escola;
h) Estratégia do tempo da recuperação para o educando aprender;
i) Em destaque de excelência: “Fala escola”;
j) Tempo escolar - mediação pedagógica consciente e significativa para toda vida;
k) Como a escola assegura a progressão dos educandos.
Reflexão...
“Educar é gerar modificações significativas nos padrões de comportamento dos educandos, é promovê-los a pessoa, a emancipar e provocar o ensino...”
... A educação só faz sentido, se for transformada. Formando critérios entre teoria e prática, gerando o moderno e verdadeiro sentido da práxis.”
Por: Eliete Gomes Mendes

quinta-feira, 24 de abril de 2008

SMEC - Itaguaí - Conselho Escolar como fator determinante.


Conselho Escolar - RioS Palace Hotel

Prática pedagógica.

Sabe-se que a maioria dos educadores concordam no desejo de contribuir para que a sociedade seja democrática, justa e solidária. Muitos percebem com clareza até que ponto o tipo de pedagogia por eles escolhido e aplicado tem uma relevância significativa na construção de uma sociedade que a cultura e o saber são elos para uma socialização, em que o respeito ao saber é fundamental para o educando e a comunidade em que vive.
O saber deixou de ser visto como propriedade de um grupo de especialistas, mesmo porque este tipo de saber não levava a liberação das pessoas nem estimulava a consciência crítica necessária para alcança-la. Deixou-se de aceitar que outras pessoas decidissem o que deveríamos realizar, abrindo-se espaços para a descoberta, o conhecimento, a análise e a teoria reconstruída de conhecimento em sua realidade cultural.
Nas comunidades e nas salas de aula, iniciaram-se experiências novas em que educando e educador perceberam que não se tratava apenas de fazer uns chegarem ao ponto em que os outros estavam, mas que todos juntamente tinham questões reais para desenvolver sua cultura:
O educador deixou, então, de comparecer com um plano pré-estruturado para desenvolver com os educandos. Seu trabalho passou a ser, basicamente, o de ajudar o grupo a se organizar, integrando-se nele. A partir daí, o educador passa a ser um elemento ativo do grupo, que participa dos trabalhos e das decisões, apresentando seus argumentos e experiências no encontro de saberes dos educando e comunidade.
Na prática pedagogia, segundo Paulo Freire “Educador – educando no processo educativo libertador são ambos sujeitos diante da realidade que os mediatiza. A Educação não aceita nem o homem isolado do mundo, nem o mundo sem o homem, pois isto seria uma educação sem história. A história é feita pelos homens ao mesmo tempo em que os homens vão se fazendo na história.” (Revista de Educação AEC – pág. 32)
A tarefa do educador é a de problematizar aos educandos o conteúdo que os mediatiza. Portanto o que importa é a problematização do mundo do trabalho, da ciência, da técnica, da política, enfim o mundo da cultura e do saber e da história que resulta da relação povo-mundo e que ajuda o povo a compreender sua realidade.
A prática pedagógica passa a ser um meio de controle, de dominação, um método para documentar individualidades. Os efeitos do poder se multiplicam na rede escolar devido à acumulação cada vez maior de novos conhecimentos adquiridos a partir da entrada dos indivíduos no campo do saber.
As áreas do saber se formam a partir de práticas políticas disciplinares, fundadas na vigilância. Isso significa manter o aluno sob um olhar permanente para que ele possa, registrar, contabilizar todas as observações. A prática de ensino em sua essência reduz-se, em ousadia. Não é mais necessário o recurso à força para obrigar o aluno a ser aplicado, é essencial que o aluno, saiba que é vigiado. Porém há um acréscimo, o aluno nunca deve saber que está sendo observado, mas deve ter a certeza de que poderá sê-lo sempre observado.
As normas pedagógicas têm o poder de marcar os desvios, reforçando a imagem de alunos tidos como “problemáticos”. A escola, ao dividir os alunos e o saber em séries, graus, as diferenças, recompensando os que se sujeitam aos movimentos regulares impostos pelo sistema escolar. Os que não “aceitam” a passagem de uma série a outra são punidos com a “retenção” ou a “exclusão”. Na unidade escolar é o professor que julga o aluno mediante a nota, participa dos Conselhos de Classe onde o destino do aluno é julgado, define o Programa do Curso nos limites prescritos, prepara suas provas ou testes. Para cumprir essa função ele é inspecionado, é pago por esse papel de instrumento de reprodução e exclusão. Desta forma, encontramos o Conselho Escolar para nos pautar com suas orientações para uma educação digna e respeitável.
Consideramos o Conselho Escolar como fator determinante, pois nos orienta e nos mostra com clareza a importância de sua criação envolvendo a cultura, o saber, a motivação, como coadjuvante das aprendizagens nos espaços das escolas, bem como seu envolvimento nos planos curriculares coletivos e comunitário, nos planos individuais de trabalho, que servem para registro do que será feito e de como nos posicionaremos em relação ao que se planejou e mostrando como nos procedemos em Conselho de Cooperação Educativa. Onde direção, professores, alunos e funcionários formem uma comunidade Real.




Por. Eliete Gomes Mendes

SMEC - Itaguaí - RJ - CIEP - 300 A turma que faz a comunidade feliz!!!

Equipe do Senac

SMEC - Itaguaí - RJ -PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO “SENAC” CIEP 300 – Municipalizado Vicente Cicarino.


SMEC - Itaguaí - RJ - Conselho Escolar presente na criação!! Arte é vida!!!! E.M. Oscar José


SMEC - Itaguai - Rio de Janeiro - Comunidade Presente!! E.M.Oscar José


quarta-feira, 23 de abril de 2008

SMEC - ITAGUAÍ - CIEP 497: Uma História de Sucesso.

DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

A Unidade Escolar é uma instituição pública, gratuita vinculada a Secretaria Municipal de Educação e Cultura que gerencia todas as unidades. A instituição é mantida pelo Município de Itaguaí e pela SMEC.
A Unidade Escolar está localizada no Centro do Município, que está a 80 km do Centro do Rio de Janeiro, localizado na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro. Em torno da Escola encontram centros comercias, postos de saúde e hospitais. Os meios de transporte são os alternativos que ligam todos os bairros do Município e existem também transportes intermunicipais. É um bairro residencial, atuante na Unidade Escolar, com saneamento básico e ruas asfaltadas, as casas em sua maioria são de alvenaria. O acesso à Escola é fácil, pois como já citado há meios de transporte em sua maioria. O CIEP 497 hoje mantém um bom relacionamento com a comunidade através de reuniões, Chá com a Comunidade, membros do Conselho Escolar e o Projeto da Escola Aberta.
As manifestações Culturais são bastante diversificadas que vão do Funk à Capoeira, e festas religiosas.
O prédio da Unidade apresenta condições excelentes para o bom funcionamento do ensino-aprendizagem.

Os produtos resultantes do nosso processo principal são:
· Educação Infantil de 04 a 05 anos
· Ensino fundamental em 09 anos (1ª E à 8ª série)

As séries iniciais do Ensino fundamental são as que fundamentam o produto desta Unidade Escolar, pois o índice de reprovação nestas séries está sendo combatido pelo Programa Alfabetização e Programa ABCD que objetiva a contextualização e a metalinguagem.
A Unidade Escolar possui 23 salas de aula, 1 auditório, 1 biblioteca, 1 quadra poli esportiva, 1 coordenação, 1 almoxarifado, 1 orientação pedagógica, 1 direção, 1 sala de classe especial, 1 refeitório, além do acesso à Internet na secretária da U. E. e 1 sala de informática com 10 computadores. Atualmente a Unidade Escolar é composta de 1.109 alunos e funciona em dois turnos nos horários de 7:30 às 12:00(1º seg), 7:30 às 12:15(2º seg) e de 13:00 às 17:30(1º seg), 13:00 às 17:45(2º seg), .
É desenvolvido em toda a rede o Programa Alfabetização e Programa ABCD, programas estes que capacitam semestralmente os professores e coordenadores que atuam junto a ele, que sua função principal é a erradicação da defasagem de série e idade.
A Unidade Escolar também oferece nos finais de semana o Projeto da Escola Aberta com a brilhante participação do Conselho escolar no período da manhã, com oficinas de dança, desenho, modelo e manequim, tricô e crochê, bijuteria, culinária, capoeira e aulas de informática, otimizando assim o tempo da comunidade nas ruas. Os processos de apoio são o auditório, a integração vídeo/sala de leitura/biblioteca, para que o desenvolvimento da leitura e escrita seja eficiente num todo.
A Unidade Escolar, bem como a SMEC estimula o desenvolvimento profissional de sua força de trabalho através de capacitação contínua, inclusive com os novos cursos profissionalizantes que o Município oferece, para melhoria da qualidade em suas funções.
Os principais clientes são oriundos do bairro, pois a SMEC permitiu que cada comunidade pudesse estudar próximo de sua residência, para não haver gastos com locomoção. A Unidade Escolar oferece ensino regular diurno, que atinge da Educação Infantil ao 2º segmento, com classe de Educação Especial, que são atendidos em parceria com os postos de saúde e Secretaria de Educação, por funcionários capacitados para esses fins. A maior finalidade do nosso produto é a continuidade do aluno na escola através de acompanhamento de assiduidade, em visitas domiciliares, reuniões individuais com os responsáveis, reunião geral de rendimento do aluno e parceria com o Conselho Tutelar.
Os insumos que recebemos para Unidade Escolar como, Merenda Escolar, material didático e material de apoio são oriundos da SMEC.
Sobre a merenda escolar, é controlada pela chefe de merenda que está lotada na Unidade e fiscalizada por uma supervisora que está semanalmente com a responsável que avalia o cardápio junto com a nutricionista, que acompanha sua confecção e aceitação. A supervisora faz o levantamento junto a chefe de merenda para saber a necessidade de pedidos para cada semana e de cada cardápio, bem como a quantidade de sobra. A supervisora é responsável também de aquisição de material de limpeza que mensalmente é feito um levantamento com a Direção para saber a necessidade da Unidade. Com relação ao material de reparos e conserto também é de responsabilidade da SMEC que através de ofício à Direção solicita reparos, consertos e manutenção. O contato com os fornecedores é através da entrega da merenda, onde qualquer irregularidade como frutas estragadas, temos a liberdade de pedir solicitação de troca, bem como reclamação junto ao Departamento de Nutrição da SMEC. Temos também o Conselho de Alimentação do Município que faz vistoria em todas as Unidades e avaliação da Merenda Escolar e sua aceitação.
A SMEC disponibiliza para cada segmento uma coordenação própria, que possibilita o desenvolvimento de um produto de qualidade. Essa Coordenação faz visitação a Unidade Escolar semanalmente ou quando solicitada pela direção e desenvolve capacitações para cada segmento, objetivando o avanço da força de trabalho profissionalmente, para a melhoria do produto.
Há também capacitações desenvolvidas pela SMEC para os outros setores da Unidade Escolar, melhorando a qualidade de trabalho.
A AD do CIEP 497- Profª. Sílvia Tupinambá é constituída pela Diretora e Diretora Adjunta, sendo que ambas assumiram no segundo semestre de 2006, e são responsáveis pela implementação do novo modelo de Gestão, com esforços contínuos para um desenvolvimento de qualidade no sistema de ensino. Buscando uma gestão participativa nos diversos setores da Unidade Escolar, aspecto muito importante para a busca da excelência do produto que é o ensino-aprendizagem.
Com o desenvolvimento de um ambiente propício para a busca de excelência, o Conselho Escolar e Direção são os grandes estimuladores das práticas até agora implementadas, incentivando o desenvolvimento de um clima agradável, usando seu próprio exemplo de disciplina e também incentivando o exercício de suas funções através do trabalho em equipe, culminando no desenvolvimento contínuo de toda a Unidade Escolar.
A Unidade Escolar desenvolve seus projetos através da total transparência, estimulando a força de trabalho a expor suas satisfações e insatisfações através de avaliações nas reuniões com os líderes de cada segmento, com a participação da comunidade e do Conselho Escolar.
Os valores e diretrizes organizacionais são definidos em consulta com as partes interessadas sendo propagadas, em toda U. E .
As necessidades são levantadas pela força de trabalho, clientes e comunidade através de reuniões que estão sendo feitas semestralmente com a pesquisa de opinião e dos questionários elaborados pelos membros do Conselho Escolar.
A verificação do cumprimento dos padrões de trabalho e das práticas de Gestão relativas ao Sistema de Liderança está sendo desenvolvida através de avaliações como:
· Pesquisa de Satisfação que é realizada semestralmente;
· Pesquisa de satisfação e desempenho do Público Interno;
· Reuniões do Comitê realizadas mensalmente onde são verificadas as oportunidades de melhorias;
· Reuniões de pais que são realizadas bimestralmente, com a presença do Conselho Escolar para avaliação, sendo relatado em ata de reunião que é composta pela AD e Equipe Pedagógica.

A Visão da U. E. é:
Ser reconhecida por ser uma escola inovadora pelos nossos clientes através das competências, habilidades e atitudes inerentes a SMEC.

A Missão da U. E. é:
Desenvolver em nossos clientes, competências e habilidades, que propiciem uma formação acadêmica que vise à ética sendo aptos a exercer a sua cidadania.
As Crenças e Valores são:
A Escola acredita no agir, no planejar e no executar, através: do compromisso, respeito mútuo e profissionalismo.

Hoje a Unidade Escolar visa uma gestão participativa, proporcionando um ambiente de troca de idéias para a melhoria do ensino-aprendizagem com a direção, equipe pedagógica, comunidade e o Conselho Escolar como mostra o projeto: Viva Japão

Professoras/Gestoras: Adriana Maria Marins
Mônica de Lima Drumont

SMEC - ITAGUAÍ - CIEP - 497: Membros do Conselho Escolar, responsáveis por projeto!! É ACREDITAR!!!

"Projeto Viva Japão"

100 anos de imigração japonesa e suas influências na

Cultura Brasileira e no Município de Itaguaí


· Público alvo: toda U. E., comunidade e integrantes do Conselho Escolar.

· Duração: Os três bimestres do ano corrente.

· Objetivo Geral: resgatar a história dos 100 anos de imigração japonesa e suas influências na cultura brasileira, como no Município de Itaguaí.

· Objetivo específico: A meta principal deste projeto foi favorecer o trabalho interdisciplinar, investigação teórica, pesquisa de campo, confecção de painéis, contato com a comunidade nipônica, visando integrar toda comunidade escolar na busca de novos conhecimentos referentes a cultura japonesa.

· Desenvolvimento: apresentação dos resultados do projeto: Exposição de painéis sobre: Ikebana, Bonsai, origami, mangá, vestimentas, costumes, curiosidades japonesas e biografias.

· Avaliação: A avaliação será contínua para possibilitar o educando um olhar crítico que, por sua vez torna possível os ajustes e reajustes sobre o planejamento, o desenvolvimento e a
relevância do projeto, tornando o grupo de orientação em constante adequação ao meio.


Professoras/Gestoras: Adriana Maria Marins
Mônica de Lima Drumont

SMEC - ITAGUAÍ: Conselho Escolar em Parceria com SENAC!!!

O Ciep 300 Municipalizado Vicente Cicarino, localizado na Avenida Piranema S/ nº - Bairro Ponte Preta, Município de Itaguaí no Estado do Rio de Janeiro, fundado em 26 de Abril de 1993, estava sob a administração por Secretária Extraordinária de Educação do Estado do Rio de Janeiro,no qual existia um projeto padronizado das normas e procedimentos extensivos a todos os Cieps, subordinados a supra citada Secretaria. Devido à mudança de administração através da municipalização pela Prefeitura Municipal de Itaguaí, seu projeto inicial ficou descaracterizado, assumindo a unidade escolar e por conseguinte adequações e transformações na organização didático-pedagógico e curriculares, para atender as diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. (SMEC).
Tem como seu patrono, a ilustre figura humana, o Sr. Vicente Cicarino, cuja vida foi dedicada a política deste Município, prestando inestimáveis serviços à educação.
A Unidade Escolar desenvolve suas atividades numa abordagem metodológica que envolve as áreas de atividades nas séries iniciais, áreas de estudos e disciplinas transversalizadas com os temas de relevância social, respeitando a fase e o desenvolvimento dos alunos e as opiniões da comunidade escolar.
Oferecemos os serviços de Educação Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Fundamental Regular Noturno.

Com todo o potencial que a unidade apresenta, a criação do Conselho Escolar, tem como fundamento uma gestão democrática da Escola Pública, veio nos incentivar a termos uma prática democrática e participativa envolvendo a todos no mesmo objetivo.
O Conselho Escolar desta Unidade foi criado no dia 19 de Abril de 2007, com a participação da Comunidade Escolar em uma eleição na própria Unidade de Ensino. Compostos por 14 membros, sendo 7 membros efetivos e 7 membros suplentes.
As reuniões do Conselho Escolar são mensais. Durante as reuniões os membros do Conselho propuseram um Dia de Ação Social como ponta pé inicial do Conselho Escolar.Com isso um dos membros do Conselho Escolar contactou o SENAC de Campo Grande, Rio de Janeiro e no dia 23 de Agosto de 2007, foi realizado esta ação social, que atendeu a 110 pessoas da comunidade, com a participação de 23 profissionais, oferecendo o serviço de corte de cabelo. Com esta iniciativa o Conselho Escolar atendeu a um dos anseios da comunidade.
Cremos que quando ouvimos opiniões, compartilhamos decisões e dividimos responsabilidades, estamos constituindo a voz dos atores sociais a quem a escola pertence.

Membros do Conselho Escolar:
Luciana Leite de Souza Silva, Mônica Gouvêa da Silva, Cristiane Jurema Souza da Silva, Maria das Graças Almeida, Maria José Pereira Gomes, Ana Antônia da Silva, Adriana Pinto, Alecsandra Teixeira Batista, Zeni Alfredo Godêncio, Maria de Lourdes da Silva soares, Luiz Cláudio marques Rosa, Almira Vitoriana Rodrigues, Kelly Sá dos Santos e Marlene do Carmo de Oliveira.


PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO “SENAC” E COMUNIDDADE


Em 23 de agosto de 2007 no CIEP 300 – Municipalizado Vicente Cicarino. No horário de 9:00hs às 15:00hs realizou-se a Ação Social com o Senac de Campo Grande, o qual foi promovido pelo Conselho Escolar desta Unidade de Ensino. Neste evento foram atendidos 110 pessoas, dentre eles, pais, alunos e funcionários.
A Equipe do Senac eram composta de 23 profissionais os quais manifestaram alegria em atender a esta comunidade. Agradeceram ao convite e parabenizaram ao Conselho Escolar por tal iniciativa.

Só temos a agradecer ao Conselho Escolar e aos membros da comunidade do CIEP - 300
pelo brilhante trabalho comunitário

Professoras/Gestoras: Luciana Leite de Souza Silva
Alecsandra Teixeira Batista

SMEC - ITAGUAÌ - Escola Municipal Oscar José de Souza. "SUCESSO GARANTIDO COM A COMUNIDADE"

A linha de ação de nosso trabalho está voltada para prática filosófica que visa sempre a realidade em que vivemos, embasados na linha de pensamento de Piaget, Paulo Freire e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, “que são conjunto de documentos de temas transversais que discute a necessidade da escola considerar valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à dignidade da pessoa, à igualdade de direitos, à participação e a co-responsabilidade de trabalhar pela efetivação do direito de todos, a cidadania” (PCN – MEC) sem preconceito e sem discriminação.
Procuramos desenvolver nossa proposta de trabalho com o apoio total da comunidade, considerada essencial como elemento de apoio, integrador, multiplicador de conhecimento e transmissor de questões que interferem na vida dos alunos os quais se vêem confrontado no seu dia-a-dia, nos possibilitando a adaptação das nossas ações educativas de acordo com a realidade à qual a Unidade Escolar está inserida.
Esta estratégia de procurar envolver a comunidade em nossos projetos está trazendo resultados maravilhosos. A escola passou realmente a fazer parte do bairro em todos os sentidos desde o papel voltado para educação formal como também o da “Escola Cidadã”, aquela que abrange tudo e todos com sabedoria, de modo que cada um ocupe o seu papel, com seriedade e responsabilidade.
Temos como principal aspecto que torna a escola eficaz , a Gestão Participativa: Todas as decisões tomadas têm participação de todos os envolvidos no processo educativo: professores, pais e alunos existentes nesta

U. E. o qual facilitou muito a formação do “Conselho Escolar” que está sendo um marco de grande valia no contexto desta escola. O conselho Escolar formado por representantes da comunidade escolar interna e externa visa garantir a cidadania, combater a retenção escolar, favorecer a educação cultural a todos os alunos desta comunidade na qual a escola está inserida, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais de classe , de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais, perceber-se integrante, transformadores de ambiente, identificando seus elementos e contribuindo ativamente para sua melhoria, reconhecer não apenas os direitos, mas também os deveres de um cidadão a fim de ser solidário e cooperativo. Assim, vemos a grande importância do Conselho Escolar com reuniões periódicas as 4ªs – feiras, 13 horas, onde traçamos metas que vêem estreitando cada vez mais a confiança da comunidade em relação à equipe Técnico- Pedagógica tornando prazeroso e dinâmico todos os momentos vividos pela Escola/Comunidade levando-nos a desenvolver estratégias magníficas como por exemplo a maquete do Conselho Escolar delineando todos os personagens, literalmente confeccionados por biscuit, retratando a prática vivida por esta Unidade Escolar, com isto todas as ações visam reforçar a integração e participação entre Escola e Comunidade.

Professora/Gestora: Selma Cândida de Lima

SMEC - ITAGUAÍ - Conselho Escolar no exercício da Democracia Participativa.

Cabe observar que o Conselho Escolar, assume características marcantes na valorização educacional. Levando-nos a compreensão e garantia de uma educação eficaz no desenvolvimento de um trabalho sério por nossas escolas. Enquanto pesquisadores, educadores e alunos. Colocamos-nos na perspectiva apresentada neste contexto. Tal mudança só será possível, se estivermos empenhados em assumir o papel que nos cabe a uma reflexão educativa de qualidade.
Nas ultimas décadas, muitos se tem discutido sobre a qualidade no ensino da educação infantil ao ensino médio. Muitas têm sido as causas apontadas para a crise que abate, principalmente, sobre a escola pública. Marcada pela seletividade que se manifesta no alto grau de reprovação e de evasão, esta escola tem sido alvo de inúmeros estudos.
Investigam-se: a democratização da escola, a partir da ocupação de seus bancos por crianças das classes populares, a interferência da pobreza, da alimentação inadequada e a desvalorização profissional dos educadores...
Visando contribuir para melhor compreensão dessa crise educacional, o Conselho Escolar na Gestão Democrática da educação pública, vem dar seu vital significado e mostrar o papel que desempenharam ao longo da história da educação brasileira. Refletindo sobre os conceitos básicos dos diferentes tipos de conselhos na gestão da educação. Distinguindo os conselhos na gestão dos sistemas de ensino e os conselhos na gestão das instituições educacionais
O Conselho Escolar é de suma importância, programa esse, que vem desenvolvendo ações no sentido de implementar o fortalecimento dos Conselhos Escolares com parceria com o conselho nacional de secretarias de Educação (Consed); União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação (CNTE) ;Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef); Organizações da Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD).. Tomando como foco a seletividade da escola para o processo de ensino aprendizagem. Compostos por representantes das comunidades escolares.
Sabe-se que o Conselho Escolar é uma estratégia e solução para a efetivação do princípio constitucional da gestão democrática da educação pública.
Assim, tem como objetivos:
· Oferecer uma fundamentação teórica sobre os conselhos na gestão da educação, origens e bases históricas, mostrando a evolução de sua concepção ao longo do tempo;
· Mostrar as diferenças entre conselhos de sistemas de educação e conselhos de escolas;
· Distinguir a natureza própria dos Conselhos Escolares e das instituições complementares à escola, como associações de pais e mestres, e outros mecanismos de apoio à gestão;
· Refletir sobre o significado do princípio constitucional da gestão democrática da educação pública;
· A análise das competências atribuídas aos órgãos de deliberação coletiva, instituídos como mecanismos de gestão democrática do ensino.

Assim, o Conselho Escolar mostra uma democracia participativa como critério para essas competências a partir do significado dos verbos usados, adotando-se para: decidir, deliberar, aprovar, elaborar, opinar, discutir, participar, fiscalizar, acompanhar, supervisionar, apoiar, avaliar, promover, estimular...
O papel do cidadão precisa ser revelado na escola, como forma de legitimar ainda mais as ferramentas participativas e a democracia como um todo.
A melhor maneira de construir cidadania é através de situações em que seja preciso dialogar, colaborar e tomar decisões coletivamente.
Por exemplo, Piaget afirmava em 1948 que: "unicamente a vida social entre os próprios alunos, isto é, um auto governo levado tão longe quanto possível e paralelo ao trabalho intelectual em comum, poderá levar a esse duplo desenvolvimento de personalidades donas de si mesmas e de seu respeito mútuo." (Jean Piaget. Para onde vai a educação? 13. ed. Rio de Janeiro : José Olympio, 1996. p. 63.)
Uma escola em que os alunos, além de aprender sobre os grandes problemas do país e do mundo, têm muitas chances de debater entre si, de criar regras, de trabalhar em equipe através de um Conselho Escolar onde haverá mais Construção da cidadania do que em locais onde as crianças apenas recebem, passivas, lições sobre a democracia...
Cabem a nós, educadores, comprometidos com sua própria prática docente, conscientes de seu papel de formadores de novas gerações, de orientar cidadãos que continuarão a caminhada por uma sociedade, de fato, justa e democrática.

Texto submetido ao curso em 2005 do:
Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
Tutor: Profº- Clerton Oliveira Evaristo
Turma- C4
Por Eliete Gomes Mendes

Secretaria de Educação e Cultura do Município de Itaguaí - RJ

"Apresentação"

"Itaguaí mostrando a importância de sua Gestão"

No município de Itaguai, tem como eixo de sua Gestão, a necessidade de investir no educador: reflexivo, criativo e comprometido com a educação local. Um educador que aceite mudanças com tranquilidade e segurança. Que seja capaz de ter perspectivas várias, podendo escolher o melhor para o nosso município. Um educador que saiba discenir o que é importante na sua vida e tenha iniciativa própria em sala de aula. Um educador que saiba conviver com outro, porque é capaz de com ele se identificar e cooperar. Que confie em si e no outro. Um educador que indague, questione, observe, julgue e avalie.
Um educador que imagine, invente e crie.

Se a Secretaria de Educação e Cultura, anseia tais comportamentos, a educação para o futuro não poderá perder sua essência dentro de sua proposta compromissada com a inclusão social e as diversidades atuais.
A Escola, portanto, deverá estar atenta para que o aluno viva, na sala de aula, situação:
Que estimulem sua criatividade; sua imaginação e sensibilidade; que desafiam sua inteligência e raciocínio, que provoquem seu pensamento reflexivo e criativo; que desenvolvam seu campo de percepção; que aprenda a ser pbservador, curioso,indagador, que aprenda a fazer perguntas e a ter iniciativa; que aprenda a conviver com o outro e a cooperar; que aprenda a ter comportamento flexível.
Trabalhar a diversidade é o caminho mais rápido para democratizarmos a Educação e torná-la, verdadeiramente, um direito de todo cidadão.

Por: Eliete Gomes Mendes

segunda-feira, 14 de abril de 2008

REFLEXÃO.

O QUE É UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE?
Professora: Otonilma S. C. Pimenta
Este tema exige uma discussão ampla. Proponho-me a uma reflexão partindo das seguintes questões: O que a sociedade moderna define como educação de qualidade? E o que é educação de qualidade na formação do homem cidadão?As novas formas de relações, adotadas pela sociedade humana nesta atual organização mundial têm provocado situações conflitantes. Enquanto o moderno e avançado sistema econômico globalizado tem gerado uma competição desenfreada pela conquista do mercado de trabalho, no setor social parece ter ocorrido uma regressão de valores. As últimas notícias verificadas nas diversas formas de imprensa: escrita, falada ou televisiva, demonstram um comportamento animalesco do homem, com atitudes primitivas e irracionais. Seria a luta pela sobrevivência? Quem não se lembra, da selvageria de ações corruptas ocorridas em Brasília no ano passado? Será a luta pela sobrevivência no poder? O amontoado de ações vergonhosas que diariamente tem acontecido diante dos nossos olhos é um caso de calamidade pública. Mas, quem vai decretar essa situação de calamidade pública? A realidade é preocupante. Que homens estamos formando? Se nas periferias das cidades, nas favelas, nas classes menos favorecidas encontramos homens que agem com instinto animal, e nas altas camadas sociais encontramos ações de selvageria, que tipo de educação ou formação está sendo oferecida? A corrupção dos eleitos pelo povo, homens que tem recebido do povo uma procuração para defender o interesse público e a realidade social das nossas cidades, nos permitem pensar que a mesma matéria das escolas dos menos favorecidos, tem sido ministrada nas escolas freqüentadas pelos mais favorecidos. Há corruptos em toda parte. Não seria hora de analisarmos que, enquanto o sistema de educação se preocupa em preparar um homem competitivo para o mercado de trabalho, tem negligenciado trabalhar o ser humano na sua essência, o ser justo, social, amigo e fraterno? Este homem competitivo na sua formação, nesta ou naquela instituição tem tido como modelo um ser individualista, praticante e proclamador de uma conduta de exclusão e injustiças sociais. É o caos da sociedade humana. Alerta, aos homens do poder. Seus filhos e seus netos farão parte desta sociedade que vocês hoje ajudam a construir. Ontem foi João, amanhã quem será? Filhos e netos de quem?Os educadores estão no meio do fogo cruzado. De um lado o clamor dos injustiçados e oprimidos, do outro lado à sensação da impotência de lutarmos contra tudo e contra todas as facetas desta sociedade de "faz de conta". Segundo Delors, (2002), a importância do papel do docente como agente de mudança é decisivo para o século XXI. A ele cabe formar o caráter e o espírito das novas gerações, priorizando os valores morais. O trabalho do professor não consiste só em transmitir informações ou conhecimentos, mas apresentá-los de maneira a resolver situações problemas, fazendo ligações entre a solução e outras situações que poderão surgir. Com certeza é necessário encontrar um caminho dosado e ousado, para assim termos a consciência do dever cumprido. Não nos propomos a salvar vidas mas a formar cidadãos que construam vidas. Homens aptos a construir uma sociedade justa e digna, onde os valores morais sejam baseados no amor ao semelhante. É bom lembrar o mandamento do mestre Jesus Cristo, escrito em João 13:34. "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis". Que sociedade teríamos se este mandamento fosse observado?As escolas diante do desafio de construir uma sociedade verdadeiramente democrática e sustentável para todas as pessoas, necessitam ser redimensionadas, para realizar o compromisso de formar cidadãos capazes de transformar o mundo em beneficio da humanização de todos. Com certeza, uma escola politizadora para construir uma efetiva cidadania, necessita de práticas inovadoras, coletivas e organizadas, planejadas de forma multidimensional, flexíveis, inclusivistas e solidárias. Este é um processo de planejamento participativo das ações, dos equipamentos, da comunidade, e da dinâmica educacional que forma atitudes e constrói o caráter. E você que mundo está construindo? Pense nisso.
Publicado em 08/03/2007. RN.
No Jornal "O CORREIO DA TARDE ".
Após a leitura deste texto, reflita.
Seria o Conselho Escolar uma prática inovadora?

domingo, 13 de abril de 2008

CONSELHO ESCOLAR, UMA ESTRATÉGIA.


UMA ESTRATÉGIA PARA CONSTRUIR UMA NOVA ESCOLA.

Desenvolver as práticas democráticas necessárias à gestão participativa nas Escolas, não é fácil. Esta atitude exige ruptura com a herança cultural da nossa história, onde a formação se espelhava nas relações de subserviência a um grupo dominante, ou seja, obediência à vontade do superior. O processo de colonização do Brasil objetivava um cidadão subordinado. E por muito tempo, a Escola colaborou com essa formação.
Mas, a complexidade da sociedade contemporânea e o atual processo de democratização das suas instituições e relações, impuseram à criação de mecanismos de gestão de políticas públicas, necessários a formação do cidadão democrático e reflexivo. Embora na Constituição de 1934, encontrava-se preconizado a necessidade de um projeto educativo nacional institucionalizado como projeto de cidadania, no entanto, somente a LDB da Educação Nacional n. 4024/60, o Brasil passou a contar com esse projeto. Muito teria para ser analisado no estudo da nossa história, mas quero focar o momento atual das nossas Escolas.
Surge o Conselho Escolar como estratégia de gestão democrática. É o instrumento que pode viabilizar as práticas democráticas, pois constitui a própria expressão da escola, por ser um colegiado legítimo, todos os segmentos da comunidade escolar participam das tomada de decisões.

Caros professores, a nossa participação na implantação deste instrumento democrático é valiosa e insubstituível. Pense nisso.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Curso de extensão leva mais conhecimento a membros de conselhos escolares

Conselheiros escolares, dirigentes e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação têm sido capacitados para possibilitar a efetiva participação dos profissionais da educação e da comunidade na gestão escolar. Eles participam do curso de extensão a distância capacitação continuada em conselhos escolares, uma das estratégias do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), em convênio com a Universidade de Brasília (UnB).
O curso, que começou em março e vai durar até julho, tem o objetivo de fazer com que os gestores disseminem o conhecimento junto aos membros dos conselhos escolares, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação básica ofertada nas escolas públicas. Foram ofertadas cerca de 1.400 vagas.
Os participantes têm aulas pela internet, em um ambiente virtual de aprendizagem. As turmas foram divididas em quatro: fase 1 – nacional, para técnicos ou dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação; fase 2 – Seduc, para técnicos de 18 secretarias estaduais de educação que demandaram ações de capacitação ao programa por meio de seus planos de ações articuladas; fase 3 – nacional, para os que já concluíram, com sucesso, a fase 1; e fase 2 – Natal, para os conselheiros escolares que concluíram com êxito a fase 1 do projeto-piloto em Natal.
Os alunos do curso de extensão têm acompanhamento tutorial, mediante um sistema de plantões no Centro de Educação a Distância da UnB. Os cursistas recebem o conteúdo do curso em material impresso, que é a base para o estudo individualizado, e dispõem também do mesmo conteúdo no ambiente virtual de aprendizagem. Pela internet, o cursista pode interagir com o tutor, tanto pela página eletrônica quanto por correio eletrônico, pelo bate-papo e pelo fórum.
O curso possui uma estrutura modular que garante mais flexibilidade no aprendizado, adequando-se ao ritmo do aluno. Essa modularidade possibilita que novos módulos sejam criados ao longo do processo de formação, atendendo a necessidades de capacitação não previstas inicialmente.
A carga horária é de 80 horas, distribuídas em quatro meses. Os que obtiverem o aproveitamento desejável, receberão o certificado de um curso de extensão da UnB.
Mais informações sobre o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares na página eletrônica da SEB.

Letícia Tancredi

Notícia retirada do site do Ministério da Educação